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Incêndio na zona oeste da Madeira mantém-se ativo

05 fev, 2020 - 01:20 • Lusa

Fogo lavra desde as 5h00 da manhã de segunda-feira. Chamas têm sido alimentados pelo vento e pelo calor que se faz sentir na ilha.

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O incêndio na freguesia da Ponta do Pargo, concelho da Calheta, zona oeste da Madeira, continuava ativo esta quarta-feira de madrugada, estando no local 35 operacionais, anunciou o Serviço Regional de Proteção Civil.

Segundo informação disponibilizada na aplicação para telemóvel, às 00h00 de hoje, encontravam-se a combater o fogo 35 operacionais, apoiados por 16 meios terrestres, de quatro corporações de bombeiros, da Polícia Florestal, do Comando Regional de Operações de Socorro e do Serviço Municipal de Proteção Civil da Calheta.

"Outro teatro de operações é nas Achadas da Cruz, com 28 operacionais e oito meios terrestres", de uma corporação de bombeiros, Polícia Florestal e GNR.

Neste local, os meios estão "a realizar uma vigilância ativa".

Achadas da Cruz está situada entre a Ponta do Pargo e Porto Moniz.

O incêndio começou no sítio da Lombada Velha, às 5h16 de segunda-feira, e desde então alastrou a várias localidades da freguesia da Ponta do Pargo, em zonas de mato e floresta, aproximando-se, por vezes com perigo, de algumas residências, devido ao povoamento disperso que caracteriza a região.

Madeira vai "equacionar" permanência de meio aéreo todo o ano

O Governo da Madeira vai "equacionar" a permanência do helicóptero de combate a fogos florestais durante todo o ano na região e não apenas nos meses de verão, como aconteceu nos últimos dois anos, disse esta terça-feira o chefe do executivo.

"A nossa ideia é, no futuro, termos o helicóptero todo o ano e era bom que alguém nos ajudasse no pagamento", afirmou Miguel Albuquerque, na freguesia da Ponta do Pargo, zona oeste da Madeira, onde continua ativo um incêndio florestal que deflagrou na madrugada de segunda-feira e lavra agora em várias frentes.

O meio aéreo que operou na Madeira em 2018 e 2019, em quatro meses no período de verão, foi totalmente pago pelo Orçamento da Região Autónoma, no valor de 1,2 milhões de euros por ano, situação que deverá manter-se também em 2020.

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