05 fev, 2020 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Segundo um estudo da multinacional americana Adobe, nove em cada 10 pessoas usam “emojis” em todas as suas conversas online. Não fossem os corações, os polegares esticados ou os corações, as nossas conversas na internet não seriam as mesmas.
A palavra de origem japonesa “emoji” traduz-se como uma imagem que transmite uma ideia, uma palavra, uma frase completa ou um estado de espírito e, nos dias que correm, uma imagem vale mais do que mil palavras. Um ou mais “emojis” valem mais do que mil palavras.
De acordo com o estudo, um email com um “emoji” na secção de “assunto” aumenta exponencialmente as hipóteses de este ser aberto. As mulheres preferem “emojis” com corações, os homens preferem carinhas sorridentes e “emojis” que se riem a bandeiras despregadas.
79% dos “emojis” dizem respeito ao amor, 76% correspondem a sentimentos de alegria, 67% são carinhas tristes. Estes são os favoritos dos utilizadores da internet, mas o que é que o uso destas imagens significa realmente?
81% dos inquiridos pela Adobe acreditam que as pessoas que usam “emojis” são mais simpáticas e mais acessíveis. 65% dos entrevistados dizem preferir expressar emoções através do uso destes emoticons em vez de telefonar e a geração nascida depois do final dos anos 90 é a que mais utiliza estas imagens.
No campo das redes sociais, 42% das publicações no Facebook contêm emojis. É o dobro do Instagram e do Snapchat e sete vezes mais do que no Twitter que, nesse aspeto, é a rede social mais neutra de todas.