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Proteger a vida do início ao fim natural. Papa denuncia violações à dignidade humana

02 fev, 2020 - 14:25 • Ecclesia

Francisco associou-se à celebração do Dia da Vida em Itália e pediu aos católicos que “nunca se cansem de andar pelas estradas da vida”, anunciando a sua fé.

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Papa Francisco denuncia "violações à dignidade humana" no Dia Mundial da Vida Consagrada
Papa Francisco denuncia "violações à dignidade humana" no Dia Mundial da Vida Consagrada

O Papa insistiu, neste domingo, na importância de proteger a vida humana desde o início até ao seu fim natural. Depois da oração do Angelus, na Praça de S. Pedro, Francisco sublinhou a importância de nos opormos a todo o tipo de violação da dignidade e de escancararmos as portas a novas formas de fraternidade solidária.

“Espero que este Dia seja uma oportunidade para renovar o compromisso de custodiar e proteger a vida humana desde o início até ao seu fim natural. Também é necessário combater qualquer forma de violação da sua dignidade, mesmo quando está em jogo a tecnologia ou a economia, abrindo as portas para novas formas de fraternidade solidária”, afirmou.

Perante os peregrinos e visitantes reunidos na Praça de São Pedro, Francisco assinalou a festa litúrgica da Apresentação do Senhor, data em que a Igreja Católica celebra o Dia Mundial da Vida Consagrada, e saudou o “grande tesouro na Igreja daqueles que seguem de perto o Senhor, professando os conselhos evangélicos”.

“Gostaria que todos nós, aqui juntos, na Praça, rezássemos pelos consagrados e consagradas, que trabalham tanto, muitas vezes de forma escondida”, pediu, num momento de oração concluído com um aplauso de todos os presentes.

A reflexão dominical evocou a passagem do Evangelho segundo São Lucas que fala da apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém, em volta de quatro figuras presentes nesse relato – Maria, José, Simeão e Ana, figuras – que “representam modelos de acolhimento e doação da própria vida a Deus”.

“Todos eram diferentes, mas todos procuravam Deus e deixavam-se guiar pelo Senhor”, indicou, falando numa dupla atitude comum, “de movimento e espanto”.

O Papa pediu aos católicos dinamismo e “disponibilidade para caminhar”, para que “nunca se cansem de andar pelas estradas da vida”, anunciando a sua fé.

“O imobilismo não se adequa ao testemunho cristão e à missão da Igreja”, justificou.

A reflexão destacou a importância de “surpreender-se”, para evitar a indiferença perante a realidade que leva ao distanciamento “entre o caminho da fé e a vida de todos os dias”.

“Que toda a nossa vida se torne um louvor a Deus no serviço aos nossos irmãos”, apelou o Papa, antes de despedir-se com os tradicionais votos de “bom almoço” e “bom domingo” para quem o acompanhava.

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