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BCP tem uma relação “corretíssima” com a Sonangol

31 jan, 2020 - 02:13 • Sandra Afonso , com redação

Presidente-executivo do BCP, Miguel Maya, defende que não há razão para a petrolífera angolana sair do capital do banco.

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O BCP tem uma relação “corretíssima” com a Sonangol e não há razão para a petrolífera sair, defende o presidente-executivo do banco, Miguel Maya.

"A relação com a Sonangol é corretíssima. Sempre foi, desde que sou administrador, desde 2009, absolutamente correta", disse Miguel Maya, em resposta aos jornalistas à margem da Banking Summit, que decorreu em Lisboa.

Sobre a posição dos angolanos no banco, numa altura em que a empresária Isabel dos Santos está a sair de algumas empresas portuguesas, na sequência do caso Luanda Leaks, Miguel Maya garante que o BCP nunca deu crédito à Sonangol para que comprasse ações e não encontra motivos para alterar a estrutura acionista.

Sobre a participação da Sonangol no BCP, onde é o segundo maior acionista com 19,5% do capital social, Miguel Maya considerou que não há razões para "haver alteração da participação no banco".

O governador do Banco de Portugal lembrou os deveres da banca na luta contra o terrorismo e branqueamento. O presidente do BCP garante que não correm atrás das notícias.

Garante que o banco tem um bom sistema para avaliar se as operações cumprem as leis e as normas existentes e que comunica qualquer movimento suspeito às autoridades, mas afirmou também que está sempre disponível para o escrutínio dos supervisores.

"Tudo aquilo que reguladores perguntam obviamente que respondemos. Temos registo sobre qualquer movimentação de contas no BCP, tudo fica registado e é passível de ser analisado pelas autoridades a qualquer momento. Temos um nível de escrutínio e um nível de qualidade da informação que garante total transparência", afirmou.

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