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Nissan Juke - SUV urbano e irreverente

29 jan, 2020 - 16:14 • José Carlos Silva

O motor, 1.0 a gasolina, tem uma alma maior. O Juke tem um aspecto futurista, mas não choca com aquilo que procuram os clientes mais tradicionais.

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Pequeno. Ágil e compacto. É a aposta da Nissan ao Essilor Carro do Ano/Volante de Cristal.

Exterior

As linhas do Nissan Juke não deixam ninguém indiferente. Tem um ar musculado, parece um jovem que malha a sério no ginásio. A frente apresenta uma grelha plástica negra em favos, complementada com um “U” aberto e cromado, que culmina nas luzes diurnas.

Os grupos ópticos redondos, incluem no seu interior uma espécie de “Y” deitado, que lhe dão um ar “racing”, fazendo lembrar os antigos carros de competição de colocavam fita cola negra nas ópticas para evitar que estilhaçassem.

Na lateral, a colocação dos puxadores das portas traseiras em local diferente do habitual (uma solução que não é inédita e que já vimos por exemplo nalguns modelos da Alfa Romeu, entre outros), fazem percepcionar este cinco portas como se fosse um de três.

Interior

Bem equipado, o modelo a concurso, com bancos confortáveis à frente. Queixas para os jovens com 1,50 metros que ficam com a cabeça encaixada num pequeno buraco aberto situado algures entre o pescoço de um adulto.

Há neste bancos dianteiros um pormenor Prémium: tem duas colunas de som instaladas em cada banco, não substituem o conjunto do equipamento sonoro do carro, mas complementam e bem todo o sistema.

O tablier é bem forrado, a posição de condução podia ser mais fácil de encontrar, e pormenor interessante que salta aos olhos, o friso luminoso junto à alavanca das mudanças.

O espaço traseiro acolhe bem dois adultos, o banco do meio servirá para uma criança. Nota-se a ausência de um apoio de braços central nos bancos traseiros.

A bagageira tem 422 litros.

Motor

Este Nissan Juke tem um bloco de 1.0 litros a gasolina capaz de debitar 117 cavalos. Mexe-se bem, e curva com convicção apesar de pequeno e de ser alto, face ao solo.

A caixa de automática de sete velocidades, apesar de ser de dupla embraiagem, transmite ao condutor cada passagem de caixa. A primeira e a marcha trás, pelo menos no modelo testado, são algo bruscas e exigem temperamento moderado por parte do utilizador. A resposta no arranque não é imediata, há uma espécie de “delay” que obriga a precauções redobradas por exemplo, em cruzamentos muito frequentados.

No que toca a prestações, vai do zero aos cem em 11 segundos e chega aos 180 quilómetros por hora. Os consumos vão além do anunciados. No nosso teste, rondaram os 7,5 l/100 mas no modo Sport não foi difícil estabelecer o consumo em 8 litros.

O preço proposto para a versão testada é de 27.750 Euros, mas o Juke tem um preço de entrada de gama de 18.400 euros

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