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Mosteiro trapista de Palaçoulo. Obras “estão em bom ritmo”, monjas devem chegar em outubro

27 jan, 2020 - 18:16 • Olímpia Mairos

A diocese de Bragança-Miranda começou com um mosteiro beneditino, em Castro de Avelãs. Agora, 475 anos depois, volta a ter um mosteiro também segundo a regra de São Bento.

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A Diocese de Bragança-Miranda espera acolher já este ano as 10 monjas do Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo. As obras de construção da hospedaria decorrem em “bom ritmo” e tudo aponta para que possam estar concluídas em outubro.

Recentemente, “com a abadessa do Mosteiro de Vitorchiano [Itália], da qual depende esta fundação, visitamos as obras e foi com alegria que pudemos constatar que estão em bom ritmo”, conta o bispo da diocese, D. José Cordeiro.

D. José considera que “é uma boa notícia, é uma narrativa de bem e é de uma feliz coincidência neste ano em que a diocese celebra 475 anos da sua fundação termos esta bênção, de acolher ao longo do ano, esperamos em outubro, as 10 monjas trapistas”, no lugar onde nasceu a diocese, em Miranda do Douro.

O próximo Dia Diocesano da Juventude vai acontecer em Miranda do Douro, nos dias 8 e 9 de maio, e D. José espera que a iniciativa possa contribuir para “fazer deste tempo de memória a construção da nova história”.

“Esta diocese começou com um mosteiro Beneditino, em Castro de Avelãs, e 475 anos volta a ter um mosteiro segundo a regra de São Bento e que há de suscitar um maior bem para Palaçoulo, para esta diocese, para Portugal, para toda a Igreja”, sublinha o prelado.

Aquando da bênção do início das obras da hospedaria ou casa de acolhimento, como é designada em Portugal, para ir ao encontro da legislação portuguesa, D. José Cordeiro referiu-se ao mosteiro como “um sonho de Deus”.

“É o tal sonho de Deus que se torna realidade e aqui, em Palaçoulo, é uma carícia de Deus”, afirmou na altura o bispo de Bragança-Miranda, explicando que a construção do mosteiro na sua diocese “é uma questão de atualidade, porque hoje há cada vez mais pessoas a procurar o silêncio, na busca de uma espiritualidade autêntica e profunda. E no alinhamento da regra de S. Bento, este mosteiro trapista constitui um valor acrescentado”.

Um sonho que “começa a tornar-se realidade, pela graça de Deus e pela boa vontade de tanta gente que, como nós, creem nesta experiência, nesta aventura”, falou também a madre Guisy, superiora nomeada para o novo mosteiro.

A monja de 56 anos integra a comunidade de 10 monjas e contou à Renascença que vêm para Palaçoulo “com muita fé e com o desejo de trazer algo de bom para a Igreja. O que temos para dar é uma vida oferecida a Deus, que é uma vida muito linda, porque vivida diante e na procura de Deus”.

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