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Lobo d’Ávila vai ser o primeiro de sete vice-presidentes do CDS

26 jan, 2020 - 10:04 • Susana Madureira Martins , Eunice Lourenço

Francisco Rodrigues dos Santos vai ter sete vice-presidentes numa estratégia de união do partido. Silvio Cervan regressa aos órgãos dirigentes.

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Filipe Lobo d’Ávila, um dos candidatos a líder do CDS, vai ser o primeiro vice-presidente do novo presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, que esta madrugada viu a sua moção de estratégia global ser a mais votada pelos congressistas reunidos em Aveiro.

A moção de Lobo d’Ávila teve 209 votos, a de Francisco Rodrigues dos Santos 671 e a de João Almeida 562. Apesar de a estratégia de Francisco Rodrigues dos Santos não ter maioria absoluta, os outros candidatos optaram por não apresentar listas para os órgãos diretivos do partido. João Almeida apresenta lista para o Conselho Nacional, que é o órgão máximo entre congresso, mas Lobo d’Ávila não.

Francisco Rodrigues dos Santos optou por fazer uma direção alargada, com sete vice-presidentes, numa tentativa de unir o CDS. “Mas nem todos terão o mesmo grau de importância”, ressalva um dos membros da equipa do novo líder do CDS.

Além de Lobo d’Ávila, também António Carlos Monteiro, que já foi secretário-geral do CDS, e Sílvio Cervan, há vários anos afastado de cargos dirigentes, vão ser vice-presidentes de Francisco Rodrigues dos Santos.

Os outros vice-presidentes escolhidos por Francisco Rodrigues dos Santos são Miguel Barbosa (ex-presidente da concelhia do Porto), Artur Lima (presidente do CDS Açores, que também apoiou o novo líder) e Paulo Duarte (candidato à distrital de Viseu, vencido oir Francisco Mendes da Silva.

A Renascença sabe que José Ribeiro e Castro, o único ex-presidente do partido que falou no congresso, foi convidado para ser presidente da mesa do congresso, mas recusou. Ribeiro e Castro, que declarou o seu apoio a Francisco Rodrigues dos Santos, diz que está retirado da vida partidária ativa e não quer voltar a cargos dirigentes.

Quem também disse no congresso que não quer cargos nos órgãos do partido foi o eurodeputado Nuno Melo, que tinha uma moção própria, mas que retirou de votação a favor de João Almeida.

[Notícia corrigida às 11h22, Nuno Melo não apresentou lista para o Conselho Nacional]

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