26 jan, 2020 - 11:00 • Susana Madureira Martins
António votou em João e agora é vice-presidente de Francisco. Confuso? O ex-deputado e ex-secretário geral do CDS explicou aos jornalistas que é preciso a "disponibilidade de todos" face ao momento que o partido.
António Carlos Monteiro falou com os jornalistas à porta de um congresso às moscas depois de uma noite de glória para Francisco Rodrigues dos Santos, o novo líder centrista. Será um dos sete vice-presidentes do partido e o convite foi aceite "na presença de João Almeida", em quem garante que votou.
Tido como muito próximo dos dois candidatos à liderança do partido, António Carlos Monteiro avisa contra qualquer clima de guerrilha interna que se possa instalar no CDS. Tal "não é desejável", salientando que o "grupo parlamentar mingou para cinco deputados" e este é "um partido que precisa de todos e emque todos são cjhamados a dar o seu contributo".
Mais avisos do antigo deputado e dirigente nacional: "é importante que todos estejam disponíveis para colaborar cada um co a sua posição , com as suas diferenças, ninguém pede que se suprimam diferenças, agora é evidente que é esse o desafio que o partido tem perante si".
Um apelo à união do partido tendo em conta que a representação parlamentar do CDS é de cinco deputados, incluindo João Almeida, o candidato derrotado a estas eleições e Cecília Meireles, líder parlamentar e apoiante de Almeida, que neste congresso já recordou que há trabalho a fazer "na segunda e na terça feira", na audição com o ministro das finanças, Mário Centeno.