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Congresso do CDS. Abel Matos Santos desiste a favor de Francisco Rodrigues dos Santos

25 jan, 2020 - 20:32 • Eunice Lourenço

Rodrigues dos Santos é a única pessoa "com condições para que possamos realmente ter a direita a governar Portugal", acredita Matos Santos.

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Foi o primeiro a anunciar uma candidatura à sucessão de Assunção Cristas, logo na noite eleitoral de 6 de outubro. E foi o primeiro a desistir: Abel Matos Santos anunciou este sábado, no congresso do CDS, que não leva a sua moção a votação e desiste a favor de Francisco Rodrigues dos Santos.

No discurso com que encerrou as várias rondas de defesa das moções, Abel Matos Santos lembrou como tem estado contra o que considera ser “a estagnação que dura há anos” no CDS e defende a mudança. Mas, ouvidos os vários discursos, concluiu que “para contribuir para essa mudança seja efetiva e real” o melhor é apoiar Francisco Rodrigues dos Santos.

"Só há neste momento uma pessoa com condições para que possamos realmente ter a direita a governar Portugal e essa pessoa é Francisco Rodrigues dos Santos e é com ele e para ele o meu voto, a minha gente", declarou o líder da corrente interna centrista Tendência Esperança em Movimento (TEM).

Pedro Borges de Lemos também anunciou apoio a Francisco Rodrigues dos Santos. Este militante é o primeiro subscritor de uma das 12 moções de estratégia global, mas uma das sete que não tinha associada uma candidatura à liderança.

Ainda assim, anunciou que não levará a sua moção a votos porque apoia o líder da Juventude Popular (JP) que é candidato a presidente do CDS.

A votação das moções de estratégia global vai decorrer a partir das 23h00 e até meia hora depois do ultimo discurso, o que a mesa do congresso pretende que seja às 2h30 da madrugada. O resultado será divulgado assim que foi concluída a contagem.

Da parte da manhã, Abel Matos Santos foi o primeiro subscritor de moções a falar. Defendeu um CDS conservador, uma mudança do rumo do partido para a direita.

“Um CDS preocupado com aqueles que não podem nascer devido ao Aborto, por falta de condições que o Estado não assegura. Um CDS preocupado com a forma como os mais velhos e doentes sofrem e morrem por falta da mais justa e elementar ajuda médica e de enfermagem! Um CDS preocupado com a ideologia do género, que confundindo propositadamente igualdade, rejeita a equidade, e leva a doutrinação para o espaço público, para as escolas, querendo criar o homem novo! Um CDS que combata a corrupção e os interesses ilegítimos!”, defendeu Abel Matos Santos.

[notícia atualizada às 21h02 - com o apoio de Pedro Borges de Lemos a Francisco Rodrigues dos Santos]

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