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Motorista agredido em Massamá fraturou nariz e maxilar. Deverá continuar internado nos próximos dias

25 jan, 2020 - 19:44 • Redação

​Motorista envolvido no incidente com passageira na Amadora foi agredido esta sexta-feira à noite.

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O motorista da empresa Vimeca que foi agredido na sexta-feira à noite, em Massamá, concelho de Sintra, deverá ficar internado durante os próximos dias, disse à Renascença fonte policial.

Além de ferimentos na cabeça, o homem tem o maxilar partido e o nariz fraturado, adianta a edição online do “Jornal de Notícias”.

O motorista atacado foi o mesmo que no domingo passado chamou um agente da PSP, após desentendimentos com uma passageira - Cláudia Simões - que acusa a polícia de agressões graves.

A agressão da última noite ocorreu quando o motorista estacionou o autocarro na paragem de Massamá, na Avenida 25 de Abril, e se preparava para fazer um novo percurso.

Segundo a direção nacional da PSP, a agressão desta noite ocorreu quando o motorista estacionou o autocarro numa paragem em Massamá, se deslocou a um café e, entretanto, se preparava para regressar ao autocarro e iniciar nova viagem.

"Pelas 21h00, em Massamá, um motorista que estava a fazer uma pausa depois de ter acabado um trajeto, e estava a preparar-se para iniciar o trajeto de volta, sofreu um ataque, ficando ferido. Ocorreram agressões físicas, não há qualquer ataque com arma branca ou arma de fogo. O senhor ficou ferido com alguma gravidade e foi transportado para o hospital. Trata-se do mesmo cidadão que esteve envolvido na situação na Amadora, e que solicitou o apoio da polícia, que depois teve a intervenção", disse à Renascença o subintendente Nuno Carocha.

O motorista foi transportado para o hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Cláudia Simões diz-se chocada


Em declarações ao jornal "Público", Cláudia Simões diz-se chocada e garante que nem ela nem a família "têm nada a ver" com o que aconteceu ao motorista da Vimeca .

“Quero deixar claro que nem eu, nem a minha família tem nada a ver com o que se passou ontem com o motorista, tal como a PSP sabe. Sinto-me perseguida com tudo isto. Gostava que todos soubessem que não tive nenhum problema com este senhor. O meu problema é com o agente Carlos Canha que me agrediu e com os agentes que assistiram”, afirma a mulher, de 42 anos.

PSP abre investigação a agressão a mulher na Amadora
PSP abre investigação a agressão a mulher na Amadora

No domingo, Cláudia Simões, mãe de quatro filhos, foi detida numa paragem de autocarro, na Amadora, depois de um desentendimento com o motorista do autocarro, agredido na noite de sexta-feira, supostamente porque a filha não transportava o passe. Segundo o relato de Cláudia Simões, o motorista chamou um agente da PSP que ali passava, tendo sido abordada “agressivamente” e o seu telemóvel foi atirado para o chão.

A mulher, que, entretanto, foi constituída arguida, contou que sofreu agressões num carro da PSP, onde garante ter sido esmurrada e alvo de ofensas verbais antes de ser assistida no hospital Fernando Fonseca, na Amadora.

Na quarta-feira o ministro da Administração Interna (MAI) ordenou a abertura de um inquérito sobre a atuação policial no caso da detenção de Cláudia Simões, que resultou numa denúncia contra o polícia de serviço.

Comentários
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  • Digo eu
    25 jan, 2020 Por cá 21:52
    Ando à procura de mensagens de simpatia, de apoio, de repúdio pela agressão selvagem que o motorista sofreu, mas parece que aqueles que fizeram um grande banzé no caso da Claudia Simões, refiro-me a Sos Racismo, Bloco de Esquerda, os jotinhas da JS, o governo e outros que tais, agora estão a assobiar para o lado, a ver se ninguém dá por eles. É que quando é violência de brancos para negros é agressão racista e fazer banzé dá votos nas minorias e donativos. Quando a violência é de negros para brancos, é "Justiça", "auto-defesa", e como não dá votos nas minorias... No lugar dos motoristas da Vimeca, eu fazia causa comum com o colega agredido e recusava-me a conduzir mais naquela carreira. Eles que andassem a pé
  • Acreditamos
    25 jan, 2020 Mesmo em ti 21:27
    Interessante ela dizer o nome do agente que no dizer dela, a agrediu. Só faltou dizer a morada dele. É um recado para os amigos que "trataram da saúde" ao motorista?
  • Cidadao
    25 jan, 2020 Lisboa 20:24
    Ela não foi, mas alguém foi. Foram os "corajosos" 4 ou 5 contra um que como não podem virar-se à polícia, escolheram um alvo fácil. Eis para que servem organizações tipo SOS Racismo e indivíduos tipo "Mamadu Bah": servem para incendiar. E como há partidos politicos ditos progressistas que em vez de pugnarem por justiça, acabam a dar a ideia que estão de um determinado lado ... Mas agora estão caladinhos e não há condenação de ninguém. Só antes é que houve racismo e violência. Agora se calhar houve "autodefesa" e "justiça".

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