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Estados Unidos

Republicanos rejeitam novas provas no início do julgamento de destituição de Trump

22 jan, 2020 - 01:51 • Redação com agências

No arranque do debate, Pat Cipollone, o advogado do Presidente norte-americano, lançou um duro ataque contra todo o processo que pretende afastar Trump do poder, enquanto a oposição democrata considerou que as provas de ilegalidades são “esmagadoras”.

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O início do julgamento no Senado do processo de destituição do Presidente norte-americano, Donald Trump, ficou esta terça-feira marcado pela rejeição de pedidos democratas para juntar novos documentos e provas ao processo.

No arranque do terceiro “impeachment” da história dos Estados Unidos, a maioria dos senadores da câmara controlada pelos republicanos bloqueou três moções do democrata Chuck Schumer, que pretende ter acesso a documentos e registos da Casa Branca, Departamento de Estado e do Gabinete de Gestão e Orçamento.

Após a terceira votação, o senador Chuck Schumer avançou com um novo pedido para que Mick Mulvaney, o atual chefe de Gabinete de Donald Trump, possa testemunhar perante o Congresso.

No arranque do debate, Pat Cipollone, o advogado do Presidente norte-americano, lançou um duro ataque contra todo o processo que pretende afastar Trump do poder, enquanto a oposição democrata considerou que as provas de ilegalidades são “esmagadoras”.

Quem é John Roberts, o juiz que preside ao julgamento de destituição de Trump?
Quem é John Roberts, o juiz que preside ao julgamento de destituição de Trump?

O julgamento do processo de destituição de Donald Trump teve uma fase inicial na semana passada, com o juramento do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, John Roberts, que conduzirá os trabalhos, e inicia-se esta terça-feira a sua fase formal, onde os senadores atuarão como juízes.

Donald Trump é acusado de ter pressionado o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a investigar a atividade do filho do seu adversário político Joe Biden junto de uma empresa ucraniana envolvida num caso de corrupção, num gesto que a Câmara de Representantes diz constituir um ato de abuso de poder, bem como de ter tentado obstruir a averiguação destes factos por parte do Congresso.

Os republicanos, que têm a maioria dos assentos no Senado, já anunciaram que tudo farão para rejeitar os argumentos que a oposição a Donald Trump inscreveu em dois artigos para a destituição.

Trump tem repetido que o processo é uma “caça às bruxas” com o objetivo de fragilizar politicamente a sua campanha de reeleição nas eleições presidenciais de novembro próximo, pelo que pediu aos republicanos para procurarem que o julgamento decorra o mais depressa possível, para não causar danos na sua estratégia de campanha.

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