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Silas critica papel do videoárbitro na expulsão de Bolasie

21 jan, 2020 - 22:46 • Redação

Treinador do Sporting desvaloriza lenços brancos, após derrota (2-1) frente ao Braga, na meia-final da Taça da Liga.

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Jorge Silas mostrou-se crítico para com o papel do videoárbitro na expulsão de Yannick Bolasie, que deixou o Sporting com 10 jogadores e facilitou a derrota frente ao Braga, na meia-final da Taça da Liga.

"O jogo estava equilibrado, apesar de um ligeiro ascendente do Braga na primeira parte. Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, mas estávamos a conseguir equilibrar. Depois da expulsão, o jogo é outro. O Braga faz golo quando já estávamos muito desgastados, 30 minutos com menos um é muito pesado. É uma expulsão que, na minha opinião, não faz sentido. O jogador escorrega. Quando muito, pela imprudência, seria amarelo, mas a expulsão não. Não percebo como é que o VAR não consegue ver que o jogador vem de uma escorregadela", apontou o treinador do Sporting, em conferência de imprensa.

Silas frisou que, "se o jogo acabasse 11 contra 11", o Sporting poderia "ter discutido o resultado até ao final". O técnico desvalorizou a confusão gerada no final, que resultou da expulsão de Mathieu e na de Borja:

"O Jérémy sentiu-se injustiçado com todo o desenrolar da segunda parte, com a expulsão do Yannick [Bolasie] e um toque nas costas de que se queixava [no golo da vitória do Braga], e perdeu um bocado a cabeça. Depois, cada equipa quis defender os seus jogadores e gerou-se aquela confusão. Não é correto, mas também não é nada de anormal."

"Tenho capacidade para estar aqui"


Quanto aos lenços brancos que os adeptos lhe exibiram, no final da partida, Silas puxou dos galões, para deixar uma mensagem clara.

"Não estou aqui para olhar para os lenços brancos, nem os vi. Sei que tenho capacidade para estar aqui. Portanto, não penso muito nisso. Mas também sei que os resultados é que mandam. Sei que tenho só dois anos a treinar mas vou ter uma carreira boa. Com ou sem lenços, o meu trabalho é sempre o mesmo. E é bastante", declarou.

Ainda assim, o técnico leonino admitiu que, com a continuada contestação dos adeptos ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, "há sempre uma intranquilidade maior para trabalha".

"Mas é o momento em que estamos e temos de saber sobreviver com ele. Temos de nos focar naquilo que controlamos. Com resultados, tudo desaparece. Sem resultados, começa a aparecer toda a intranquilidade, que já não vem de agora", reconheceu o treinador.

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