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António Vitorino nega ligação a caso de corrupção na Venezuela

20 jan, 2020 - 07:31 • Redação

Uma sociedade do ex-ministro socialista é apontada pela justiça espanhola num esquema de corrupção e branqueamento de capitais que envolve o antigo embaixador de Espanha em Lisboa.

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António Vitorino nega qualquer envolvimento no alegado esquema de corrupção do antigo embaixador espanhol na Venezuela. A empresa do antigo ministro socialista é citada na acusação do Ministério Público contra antigo embaixador em Lisboa (compadre de Dias Loureiro) como tendo recebido pagamentos sem “qualquer lógica comercial”.

O ex-ministro socialista aparece envolvido na investigação do jornal espanhol “El Mundo”, segundo a qual o ex-embaixador espanhol na Venezuela e o filho estão a ser investigados por um esquema de corrupção envolvendo a empresa petrolífera venezuelana.

A acusação aponta a Raul Morodo, que foi embaixador na Venezuela durante o governo de Rodríguez Zapatero, ao seu filho Alejo (casado com a filha de Dias Loureiro), bem como a dois sócios de nacionalidade venezuelana, mas estabelecidos em Espanha, a apropriação de mais de 35 milhões de euros da empresa PDVSA.

Este dinheiro terá sido levado para Espanha através de contas bancárias na Suíça e no Panamá, tituladas por testas de ferro, essencialmente as mulheres dos envolvidos, emissão de faturas falsas, bem como pagamentos sobressaturados e contratos falsos.

De acordo com o jornal, neste processo estará envolvida a Emab Consultores, a empresa portuguesa de António Vitorino e a mulher Beatriz Carneiro. Mas ao “Correio da Manhã” Vitorino nega ligação ao caso.

“É absolutamente falso qualquer envolvimento com empresas venezuelanas, incluindo a PDVSA ou que me tenha apropriado de 35 milhões de euros”.

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