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Caso do menino espanhol que morreu num poço não vai a tribunal

20 jan, 2020 - 11:42 • Filipe d'Avillez

A família de Julen, o rapaz de dois anos que caiu num poço e morreu, chegou a acordo com dono do terreno, evitando assim ter de resolver o caso em tribunal.

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Os pais de Julen, o rapaz de dois anos que morreu num poço em janeiro de 2019, na localidade espanhola de Totalán, em Málaga, chegaram esta segunda-feira a um princípio de acordo com o dono do terreno onde ocorreu a tragédia e assim evitam que o caso tenha de chegar a tribunal.

Julen estava com os pais num piqueninque quando desapareceu. Acabou por ser localizado no fundo de um poço de vários metros, mas a operação de resgate demorou 13 dias. Quando foi retirado estava morto.

A investigação policial acabou por conduzir à acusação de homicídio por negligência grave do dono do terreno, David Serrano.

Alcançado um princípio de acordo entre as duas partes, resta agora a ratificação do mesmo por um juiz. Se isso acontecer evita-se um julgamento.

Segundo o site espanhol “20 minutos” o acordo prevê a condenação a um ano de prisão, com pena suspensa.

A tragédia da morte de Julen emocionou a opinião pública, que acompanhou de forma consternada as operações de busca e a dor dos pais. No caso da família a situação assumiu contornos particularmente trágicos, uma vez que se tratava do segundo filho do casal a morrer. Uma primeira criança tinha morrido, sensivelmente com a mesma idade, por problemas cardíacos.

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