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“Transparência, verdade e solidariedade” marcam visita de Arcebispo de Évora a Elvas

17 jan, 2020 - 11:22 • Rosário Silva

Até 30 de maio, D. Francisco Senra Coelho percorre os concelhos de Elvas, Campo Maior e Monforte com “espírito missionário”.

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“Procurar e acolher os sedentos da esperança” é o tema da visita pastoral que o arcebispo de Évora inicia no domingo, dia 19, à vigararia de Elvas. Até 30 de maio, D. Francisco Senra Coelho pretende encontrar-se “com as queridas comunidades cristãs” dos concelhos de Elvas, Campo Maior e Monforte.

Numa mensagem partilhada com a arquidiocese, e enviada à Renascença, o prelado sublinha que esta visita pastoral vai permitir que “o bispo dialogue pessoalmente com homens e mulheres, jovens e crianças de quem humanamente irá receber muitas experiências de vida e a quem abrirá o seu coração de pastor da Igreja.”

Nesta reflexão, D. Francisco Senra Coelho recorda o episódio marcante do “abraço entre o menino Emanuel e o Papa Francisco”, registado numa visita pastoral realizada em Roma, em 2018, para confessar que, tal como o Papa, também ele, deseja “estabelecer com todos os que estão sedentos de esperança”, um encontro pessoal.

“No meu mais profundo desejo de ser bispo em saída, como discípulo missionário da esperança, que anseia procurar e acolher todos os corações humanos sedentos de esperança ou de mais luz da fé”, acentua.

As visitas pastorais são, de resto, uma tradição na arquidiocese, iniciada por “D. Manuel Mendes da Conceição Santos (1921-1955), até D. José Francisco Sanches Alves (2008-2018)”, recorda o arcebispo.

Sempre vividas de forma intensa, as visitas pastorais, acrescenta, “devem inserir-se no contexto missionário”, com o bispo a dar o exemplo.

“O Pastor diocesano participa em cada momento programado da visita pastoral, com espírito missionário, partindo sempre da experiência e da partilha humana para que a luz do Evangelho se faça presente e Cristo surja no meio de nós, como na estrada de Emaús”, escreve D. Francisco Senra Coelho.

“Será minha missão continuar na peugada dos missionários e missionárias que efetuarão a primeira parte da visita pastoral”, afirma, fazendo votos que a mesma seja, posteriormente, “continuada, pelas comunidades cristãs que saberão desenvolver os apelos da evangelização no tríplice ministério da catequese, da liturgia e da caridade.”

Numa saudação detalhada às comunidades, organizações e instituições da viagararia elvense, o arcebispo pede orações, revelando que consagra “esta visita pastoral missionária à misericórdia do coração de Cristo”.

“Com todos quero partilhar as alegrias e as tristezas, numa proximidade humana pautada pela transparência, pela verdade e pela solidariedade”, realça o arcebispo de Évora.

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