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“Política de casos”. Rui Rio acusa Luís Montenegro de “falta de estofo”

17 jan, 2020 - 00:00 • Redação com Lusa

​Apesar da vantagem alcançada na primeira volta, Rui Rio insiste que não tem a certeza da vitória nas diretas do PSD. "Só um fanfarrão é que tem as certezas todas", afirma o candidato.

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A corrida à liderança do PSD continua envolta em polémica. Esta quinta-feira, Rui Rio acusou o adversário Luís Montenegro de ter falta de estofo por apostar numa campanha de casos

“Quando não se tem grande estofo, procura-se fazer uma política de casos. Se leva o adversário – neste caso sou eu – a responder caso a caso, onde é que cai o debate? Cai cá em baixo, na lama, fica muito rasteiro. Não vou responder a cada um dos casos que inventam para baixar o nível, porque não têm argumentos”, disse o líder do PSD, que tenta ser reeleito.

Rui Rio tinha sido questionado sobre as notícias de alegadas fraudes na primeira volta das diretas do PSD, em Freixo de Espada à Cinta.

"Só um fanfarrão" tem as "certezas todas"

Apesar da vantagem alcançada na primeira volta, Rui Rio insiste que não tem a certeza da vitória nas diretas.

O candidato afirma que parte "substancialmente à frente" para a segunda volta das eleições diretas no partido, mas "só um fanfarrão" tem as "certezas todas" e se apresenta como vencedor.

Em Braga, à margem de um encontro com as estruturas partidárias da sua candidatura, Rio realçou que "já estão dados os argumentos todos" e que agora o importante é "mobilizar as pessoas" para irem às urnas.

Rui Rio salientou ainda que até sábado, dia da segunda volta para a eleição do presidente no PSD, o seu adversário é Luís Montenegro e depois é "obviamente" o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa.

"Agora nem é eu dar argumentos para votarem em mim, ao fim de este tempo todos já estão dados os argumentos todos de parte a parte. O que é preciso é mobilizar as pessoas para irem votar porque as pessoas já estão cansadas, foram votar no sábado, agora outra vez", explicou.

Questionado se uma segunda volta é partir do zero para esta eleição, o ex-presidente da câmara do Porto recusou essa ideia: "Obviamente que não é partir do zero, porque significava que não existia sábado. Efetivamente eu parto substancialmente à frente, com uma vantagem muito razoável", disse.

"Isso quer dizer que ganho de certeza absoluta? Não, mas não parto do zero a zero. Só um fanfarrão é que tem as certezas todas, diz que ganha tudo, eu não sou assim", garantiu.

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