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​Amianto. Ministro da Educação diz que Centeno tem um plano e não vai falhar nesta missão

17 jan, 2020 - 22:15 • Manuela Pires

Tiago Brandão Rodrigues foi ao Parlamento anunciar 111 milhões de euros para obras, um programa para melhorar a internet nas escolas e o projecto piloto da escola a tempo inteiro que vai arrancar em setembro em 10 agrupamentos para o segundo ciclo.

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Brincou com a cor da camisola amarela da deputada do CDS, Ana Rita Bessa, porque é adepta do Estoril, disse ao deputado do Chega, André Ventura, que o Parlamento não é um programa desportivo e que os assuntos da educação não são tão simples como saber “se a bola entrou ou não na baliza”. Tiago Brandão Rodrigues foi à Assembleia da República explicar o Orçamento do Estado para este ano e garantir que é “o mais robusto de sempre e cresce pelo quinto ano consecutivo”.

A retirada do amianto das escolas acabou por dominar todas as intervenções dos deputados. O ministro da Educação falou das 700 obras que foram feitas desde que chegou ao ministério, “nas quais foram investidos mais de 700 milhões de euros”.

E fez um anúncio: “conseguimos, agora, alocar 111 milhões de euros adicionais na reprogramação para várias dezenas de novas intervenções em escolas públicas do norte a sul do país”. Tiago Brandão Rodrigues acrescentou que a prioridade será para retirar o amianto das escolas.

O PSD voltou a insistir com esta questão e o ministro sublinhou que “foi retirado o dobro do amianto nos últimos quatro anos do que com o Governo de Passos Coelho.

“Existe um plano que está a ser coordenado pelo ministro das Finanças e nós acreditamos que ele não vai falhar neste desiderato”, respondeu Tiago Brandão Rodrigues.

Durante o debate da proposta de Orçamento do Estado com as comissões parlamentares do Orçamento e Finanças e de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, o ministro anunciou ainda que, no próximo ano letivo, dez agrupamentos vão integrar um projeto-piloto da escola a tempo inteiro para os alunos do segundo ciclo.

Tiago Brandão Rodrigues diz que “esta medida vai ajudar as famílias a conciliar a vida profissional com a familiar”, uma vez que os alunos ficam na escola até às 17h00, com actividades extracurriculares.

Questionado pelos deputados sobre se vai haver reforço de professores, o ministro assegurou que “é muito claro que vai ter recursos humanos correspondentes, e é muito claro que vai contar com a estabilidade e a não precariedade desses profissionais”.

Na apresentação inicial o ministro da Educação traçou ainda outras prioridades para este ano. Vai ser lançada uma iniciativa nacional para “melhorar a internet nas escolas, o apetrechamento tecnológico e a melhoria dos equipamentos de computação” e vai ainda ser lançado um novo programa de formação específica para os professores.

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