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Escócia pondera proibir crianças de cabecear por ligações à demência

16 jan, 2020 - 11:09 • Redação

Relatório da Universidade de Glasgow concluiu que os antigos jogadores de futebol têm três vezes e meia mais probabilidades de morrer devido a uma doença cerebral degenerativa.

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A Federação Escocesa de Futebol (SFA) pondera proibir as crianças com menos 12 anos de idade de cabecear a bola, nos treinos, devido a uma eventual ligação entre o futebol e o desenvolvimento de demência.

Um relatório da Universidade de Glasgow, publicado em outubro de 2019, concluiu que os antigos jogadores de futebol têm três vezes e meia mais probabilidades de morrer devido a uma doença cerebral degenerativa. A SFA ficou preocupada e, esta quinta-feira, comunicou ao "The Guardian" que está a finalizar a proposta para limitar os cabeceamentos.

"Desde que saiu o estudo da Universidade de Glasgow, temos estado a trabalhar com os autores do relatório para examinar possíveis etapas práticas que o desporto nacional neste país pode adotar para minimizar o risco de traumatismos cranianos", explicou um porta-voz da SFA.

O porta-voz salientou que, "dado que o estudo foi realizado a partir de registos médicos de futebolistas escoceses, há uma responsabilidade adicional sobre o governo para tomar uma abordagem responsável, mas proporcional ao que foi descoberto". "Tencionamos finalizar as propostas em breve e mais detalhes serão anunciados mais tarde", acrescentou.

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