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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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​À tangente

15 jan, 2020 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Como se previa, Benfica e Futebol Clube do Porto desembaraçaram-se dos adversários que lhes couberam em sorte nos quartos-de-final da Taça de Portugal, embora após jogos em que o nível exibicional foi diametralmente oposto.

Os portistas iniciaram a noite afastando o seu vizinho Varzim, por um escasso golo de diferença, mas a qualidade da exibição da equipa sob o comando de Sérgio Conceição deixou muito a desejar. Ou seja, tratou-se de mais uma atuação em que a equipa portista deixou à vista fragilidades de ordem vária, com alguns dos seus elementos fundamentais a revelarem-se muito aquém daquilo que se lhes exige e podem fazer.

No estádio da Luz, ao contrário, assistimos a uma noite de gala, com exibições de alto nível de ambos os lados, e com o Rio Ave a discutir até ao derradeiro momento a possibilidade de chegar às meias-finais.

Do Benfica talvez pudesse esperar-se mais capacidade para resolver cedo a questão a seu favor, mas isso só foi possível porque do outro lado encontrou um conjunto muito bem organizado, capaz de interpretar fielmente as ideias do seu treinador.

A primeira parte dos vilacondenses foi soberana, e essa foi a razão porque recolheram às cabines em vantagem ao intervalo.

Após esse período, a entrada de Seferovic foi decisiva para que tudo mudasse a favor da equipa lisboeta. Daí que tenha de classificar-se como justo o apuramento das águias sem, no entanto, esquecer o comportamento dos nortenhos, capazes de obrigar o adversário a um esforço com certamente não contavam.

O caminho para a final de Maio ficou agora desobstruído para Benfica e Futebol Clube do Porto.

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