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​Segurança Rodoviária. “Nos últimos 20 anos salvaram-se 22 mil vidas”

15 jan, 2020 - 16:28 • Liliana Monteiro

Apesar do bom trabalho, vice-Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária diz que há muito a fazer.

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“Apesar de estarmos longe do objetivo 'morte zero' nas estradas, Portugal tem feito um percurso notável”. Quem o afirma é Ana Tomaz, vice-presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) em declarações à Renascença.

Em comentário ao estudo sobre a sinalização rodoviária no nosso país, desenvolvido pela consultora PricewaterhouseCoopers (PWC) a pedido da Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária, Ana Tomaz lembrou que “há 20 anos tínhamos mais de duas mil pessoas que perdiam a vida nas estradas”, o equivalente à população de Beja.

“Esse número reduziu-se em mais de 75%. Houve aqui um bom trabalho, melhores infraestruturas. Investimento de cerca de 25 mil milhões de euros nestes 20 anos e uma poupança de 54 mil milhões’, argumentou.

O estudo assinala que a sinistralidade rodoviária custa três mil milhões de euros ao nosso país. “É um número que fica na cabeça e que mostra bem o desafio que temos pela frente”, sublinha a responsável.

Os inquéritos realizados a peões e automobilistas revelam que a ausência de marcações rodoviárias são uma das falhas mais assinaladas nas estradas e Ana Tomaz refere que “a marcação rodoviária é fundamental para reduzir a sinistralidade. Se tivermos boas estradas e bem marcadas conseguimos garantir um fator fundamental de combate à sinistralidade”.

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