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Marroquino condenado por terrorismo morre na cadeia de Monsanto

09 jan, 2020 - 12:26 • Lusa

Tazi tinha 65 anos e estava em prisão preventiva desde março de 2017. Foi considerado culpado de sete crimes.

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O cidadão marroquino condenado a 12 anos de prisão por recrutar em Portugal operacionais para o grupo radical Estado Islâmico (EI), Abdesselam Tazi, morreu nesta quinta-feira na cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa.

A informação é avançada pela agência Lusa, que cita fonte judicial e acrescenta que a morte se terá devido a "causas naturais".

Tazi, de 65 anos e em prisão preventiva desde 23 de março de 2017 na cadeia de alta segurança de Monsanto, foi condenado por sete crimes: falsificação com vista ao terrorismo, recrutamento para o terrorismo, financiamento do terrorismo e quatro crimes de uso de documento falso com vista ao financiamento do terrorismo.

Em 9 de julho de 2019, o Tribunal Central Criminal de Lisboa condenou o arguido, em cúmulo jurídico, à pena única de 12 anos de prisão, por sete dos oito crimes pelos quais estava acusado, e absolveu-o de adesão a organização terrorista internacional.

Lopes Guerreiro, advogado de Tazi, recorreu do acórdão do tribunal de primeira instância para o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL). A decisão da Relação de Lisboa deveria ser conhecida na tarde de quarta-feira, 8 de janeiro, mas fonte do TRL disse nesse dia à Lusa que o acórdão quanto ao recurso "foi adiado" para 22 de janeiro.

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