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Inácio foi abordado para se candidatar à presidência do Sporting

30 dez, 2019 - 13:25 • João Paulo Ribeiro

O técnico português preferiu rumar ao Brasil, onde treina o Avaí, da Série B. Agradece a Jorge Jesus, pela abertura dessa porta.

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Augusto Inácio revela, em entrevista a Bola Branca, que foi abordado para se candidatar à presidência do Sporting e admite, um dia, aceitar o desafio.

"Nunca dei abertura a isso, porque acho que não é o momento e é deixar as pessoas trabalhar enquanto lá estão. Depois de acontecer alguma coisa, já podemos falar e, aí, posso admitir tudo. O Sporting está sempre presente. A minha vida não é só Sporting, a minha vida é futebol, é treinador. Já fui diretor e, se as pessoas acham que tenho capacidade para outros cargos, depois, no momento certo, cá estarei para decidir e para ter a minha ideia em relação a essas coisas", explica o antigo jogador, treinador e dirigente do clube de Alvalade.

Não obstante, Inácio lembra que o Sporting "não está em eleições". "O Sporting tem um presidente, tem uma direção e, por isso, não se coloca essa possibilidade [de se candidatar]", sublinha.

Aventura no Brasil começa com Jesus


Em vez de se candidatar à presidência do Sporting, Inácio optou por rumar ao Brasil, para treinar o Brasil, que acaba de descer à Série B. O técnico português não esconde a importância que o trabalho de Jorge Jesus no Flamengo teve, para que esta oportunidade aparecesse:

"Estas portas do Brasil só se abriram porque o Jorge Jesus fez um grande trabalho no Flamengo, e realmente, abriu as portas do Brasil para outros treinadores portugueses puderem trabalhar neste grande país. Eu vou à procura de afirmar o treinador português no Brasil, que é um mercado que sempre esteve fechado a treinadores portugueses. O Jorge Jesus abriu as portas para outros treinadores poderem lá ir. Vou eu, vai o Jesualdo [Ferreira, novo treinador do Santos] e o Jesus, que já la está."

Inácio revela que "tinha tido outras abordagens de equipas da Série A, quando estava a negociar o contrato". Inácio assume satisfação por "trabalhar num país que, como toda a gente sabe, respira futebol".

O ex-treinador do Desportivo das Aves, última equipa que treinou em Portugal, rejeita, ainda, a ideia de que esteja desatualizado.

"A idade, em Portugal, faz com que as pessoas pensem naquela ideia de que o treinador já tem idade, não está atualizado e que as coisas são diferentes com treinadores com outras idades. Mas eu não vejo as coisas assim. Ou é competente ou não é competente. Não interessa a idade, mas sim a competência. Eu vou à procura disso, também", explica.

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