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Montenegro acusa Rio de ser “seguro de vida do Governo”

26 dez, 2019 - 10:11 • Redação

Num artigo de opinião, o candidato à liderança do PSD acusa o presidente do partido de ter uma estratégia de passividade, resignação e abertura a acordos políticos face ao Governo.

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Luís Montenegro acredita que se o atual líder do PSD vencer as eleições no partido, o Governo vai “arrastar-se no poder durante quatro anos, por ter num dos candidatos – Rui Rio – o seu seguro de vida”.

Num artigo de opinião publicado esta quinta-feira no diário "Público", Montenegro não poupa críticas à liderança de Rio e acusa-o de adotar uma estratégia de “passividade, resignação, abertura a acordos políticos e, sobretudo, de disponibilidade para viabilizar orçamentos”.

“A ausência de oposição durante estes últimos anos causou já um sério défice democrático. Temos uma brutal carga fiscal porque a oposição deixa o Governo à solta”, aponta.

“Tudo isto sucede porque o PSD tem estado ausente. Falta-lhe a alma, a chama e a energia”, acrescenta o candidato à liderança do partido social-democrata.

Não é a primeira vez que os dois políticos partilham uma acesa troca de acusações. No passado mês de novembro, em entrevista à Renascença e ao jornal "Público", Montenegro respondeu a Rui Rio, que antes garantiu recusar qualquer tentativa de "vigarices" nas diretas do PSD. “Vigarices? Se calhar isso faz ricochete”, respondeu o opositor.

Além de Luís Montenegro, são candidatos às eleições diretas para escolher o líder do PSD, marcadas para 11 de janeiro - com uma eventual segunda volta uma semana depois -, o atual presidente do partido, Rui Rio, e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

O congresso do PSD realiza-se entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.

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  • Cidadao
    26 dez, 2019 Lisboa 13:53
    Ele é passivo, você é Passista. Nenhum dos dois serve para o PSD. Um está "mortinho" por ser vice de qualquer coisa e para isso não é alternativa, antes é muleta do PS, outro sonha novamente com os cortes de salários e pensões, a diabolização da Função Pública e da "peste Grisalha", os cortes cegos e o fecho indiscriminado de serviços de apoio públicos, as privatizações sem regras, e todo aquela parafernália infernal de medidas contra as pessoas, que foram os 4,5 anos de governo PSD-CDS-Cavaco Silva. Infelizmente para o PSD e para o País, o único candidato que tem um mínimo de Visão de médio prazo, é o que está mais afastado de ir à segunda volta.

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