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​OE 2020

CGTP pede a Marcelo mais respeito por trabalhadores, pensionistas e desempregados

26 dez, 2019 - 14:17 • Lusa

"Está na hora de os trabalhadores e pensionistas serem ressarcidos dos sacrifícios que fizeram nos últimos anos", afirma Arménio Carlos.

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A CGTP, recebida esta quinta-feira no Palácio de Belém, pediu ao Presidente da República uma alteração do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) que respeite os direitos dos trabalhadores, dos pensionistas e dos desempregados, e aumente o investimento público.

"Está na hora de os trabalhadores e pensionistas serem ressarcidos dos sacrifícios que fizeram nos últimos anos", afirmou o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendendo um aumento dos salários e reformas, e uma "reformulação" da fórmula de cálculo das pensões, além de um aumento do investimento público.

"Não exercemos a função de aconselhar o Presidente, mas transmitimos que esta proposta de Orçamento do Estado para 2020 não respeita os direitos dos trabalhadores, reformados (...) e dos desempregados", disse o secretário-geral da CGTP, à saída do encontro no Palácio de Belém, em Lisboa.

A CGTP transmitiu também a Marcelo Rebelo de Sousa, segundo Arménio Carlos, as suas preocupações quanto à negociação para a competitividade dos rendimentos dos portugueses.

O sindicalista, aos jornalistas, falou ainda sobre a perda de competitividade de Portugal, face aos restantes membros da União Europeia, quanto aos salários dos trabalhadores, e criticou a proposta de aumento de salários que o Governo introduziu na proposta de Orçamento do Estado, apresentada ao parlamento em 16 de dezembro.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) também mereceu comentários da CGTP, que lembrou a importância deste serviço na resposta às necessidades da população e salientou a necessidade de uma "estratégia a médio e longo prazo" que "rentabilize" o funcionamento dos hospitais, melhore o saldo qualitativo do SNS e "reduza o apoio" às entidades privadas de saúde.

O Presidente da República recebe, ainda esta manhã, uma delegação da central sindical da UGT e, à tarde, representantes das confederações patronais CTP - Confederação do Turismo Português, CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal e CIP - Confederação Empresarial de Portugal.

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