24 dez, 2019 - 10:47 • Redação
A polícia da Nova Zelândia suspendeu esta terça-feira as buscas pelos dois corpos que ainda estão por localizar no seguimento da erupção da Ilha Branca, no passado dia 9 de dezembro.
Dezanove pessoas morreram na erupção mas até ao momento apenas foi possível recuperar 17 corpos. Winona Langford, de 17 anos, e Hayden Marshall-Inman, de 40, nunca foram encontrados.
Agora, a polícia anunciou que vai suspender as operações, depois de “buscas extensas da costa e a partir do ar”, uma vez que acredita que as vítimas foram projetadas para o mar.
“As famílias dos dois desaparecidos já foram informadas desta decisão”, disse o superintendente Andy McGregor, citado pela BBC, adiantando que as autoridades estão prontas para agir caso surjam novas informações.
Na altura da erupção na Ilha Branca estavam 47 pessoas na ilha. Entre os mortos incluem-se os pais de Winona Langford, mas o seu irmão Jesse sobreviveu.
Hayden Marshall-Inman era guia e o seu corpo foi visto inicialmente por um dos socorristas que esteve na ilha, mas que foi impedido de voltar segunda vez para o retirar por causa da atividade vulcânica.
Há ainda mais de duas dezenas de pessoas hospitalizadas com queimaduras graves.
O vulcão Whakaari, como é conhecido na língua maori, é o mais ativo do país. Cerca de 70% da estrutura da ilha vulcânica está submersa, tornando-o no maior vulcão neozelandês. O cone tem 900 metros de altura.