22 dez, 2019 - 15:54 • Ana Rodrigues , Marta Grosso
O Exército português tem hoje metade dos efetivos que tinha em 2002: 12.563 efetivos, revela neste domingo o jornal “Público”.
O número, muito abaixo das necessidades, é confirmado pela porta-voz do Exército, que assegura que as missões são sempre cumpridas.
“O Exército mantém o cumprimento das suas missões operacionais sem limitações. Ao nível da componente territorial, todos os apoios externos são garantidos sempre que os meios humanos e materiais se encontram disponíveis, estando salvaguardadas as tarefas cuja responsabilidade é das unidades propriamente ditas”, afirma a Tenente coronel Ana Silva à Renascença.
No total, as Forças Armadas têm pouco mais de 25.500 efetivos, apesar de um decreto-lei ter fixado o efetivo necessário para este ano entre os 30 e os 32 mil militares.
A porta-voz do Exército acredita nos esforços do Governo. “A previsão, a forma como o Exército encara o futuro é essencialmente com esperança e a convicção de que as medidas que estão a ser tomadas – e também aquelas que se encontram em estudo, em coordenação com a tutela – irão surtir efeitos para diminuir o número de saídas dos militares das fileiras do Exército”, refere.
Os esforços deverão “também para aumentar o interesse dos jovens portugueses que se identificam com a missão e com os valores do Exército: disponibilidade, disciplina, honra, lealdade e coragem”, conclui a Tenente coronel Ana Silva.