Os estragos causados pela depressão Elsa

Dois mortos, um desaparecido e 70 desalojados

19 dez, 2019 - 18:38 • Redação

Proteção Civil já contabilizou 6.237 ocorrências devido ao mau tempo. Porto, Braga, Aveiro, Coimbra e Viana do Castelo são os distritos mais afetados. IPMA só prevê uma melhoria gradual do estado do tempo a partir de domingo.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta quinta-feira sob aviso vermelho nove distritos devido à previsão de chuva forte e rajadas de vento superiores a 100 quilómetros por hora.

Por sua vez, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou 6.237 ocorrências devido ao mau tempo causado pela depressão Elsa, 2.862 das quais foram quedas de árvores, 906 quedas de estruturas e 1.152 foram inundações, que empenharam 17.260 operacionais. Há 70 pessoas desalojadas no continente português na sequência do mau tempo, indicou a ANEPC.

O Porto mantém-se o distrito com o maior número de ocorrências, mas a Proteção Civil aponta que também os distritos de Braga, Viseu, Aveiro e Coimbra estão entre os mais afetados. "Mas há um conjunto de distritos, mais a sul, que tinham menos ocorrências e que agora estão a aumentar”, nomeadamente Lisboa, Setúbal, Santarém e Leiria, adiantou o comandante da ANEPC Rui Laranjeira.

A queda de uma árvore, no Montijo, no distrito de Setúbal, e o desabamento de uma casa, em Castro Daire, distrito de Viseu, fizeram hoje dois mortos, segundo a Proteção Civil. Há ainda o condutor de uma retroescavadora que está desaparecido em Ribolhos, Castro Daire, no distrito de Viseu, onde ocorreu um aluimento de terras cerca das 21h30 de quinta-feira.

Para as próximas horas, a ANEPC espera que ocorra um “ligeiro desagravamento” a partir das 03h00 de sexta-feira, quer da precipitação, quer do vento. Contudo, a partir das 14h00 de sexta-feira deverá registar-se um “novo agravamento meteorológico, com um novo quadro de precipitação e de vento”, com especial incidência na região Centro e no Alentejo.

Portugal será afetado no sábado por uma nova depressão, denominada Fabien, mas os níveis de precipitação e de vento serão inferiores aos registados durante o dia de hoje, segundo o IPMA. O Norte e o Centro serão no sábado as zonas do país mais afetadas pela depressão, estando previstos intensos períodos de chuva e fortes rajadas de vento.

O IPMA prevê uma melhoria gradual do estado do tempo a partir de domingo.

  • Condutor de retroescavadora desaparecido pode ter caído ao rio em Castro Daire

O condutor de uma retroescavadora está desaparecido em Ribolhos, Castro Daire, no distrito de Viseu, onde ocorreu um aluimento de terras cerca das 21h30 de quinta-feira, disse fonte da Proteção Civil. No local estão 19 operacionais dos bombeiros de Castro Daire, apoiados por três veículos, adiantou a fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro do Distrito de Viseu.

O comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Rui Laranjeira, adiantou que já foram acionadas duas equipas de resgate para o local que vão tentar realizar buscas no local para tentar encontrar o ocupante da máquina.

Segundo o comandante Rui Laranjeira, existe também a possibilidade de o condutor da retroescavadora ter caído no rio. “Neste caso, está já uma equipa de mergulhadores a caminho do distrito de Viseu onde ficará em ‘stand by’ para intervir sexta-feira de manhã caso seja necessário”, disse o comandante, sublinhando que, neste momento, a situação meteorológica não está a facilitar as condições de busca.

  • Queda de árvore mata condutor no Montijo

A queda de uma árvore no Montijo, distrito de Setúbal, matou hoje o condutor de um veículo pesado, revelou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). “Temos o registo de vítima mortal em Canha, concelho do Montijo, devido à queda de uma árvore sobre um veículo pesado de mercadorias, às 15h55 de hoje”, disse o comandante Rui Laranjeira, da ANEPC.

Segundo o Comando-Geral da GNR, a vítima tem 50 anos e o acidente, um despiste, ocorreu na sequência da queda de uma árvore.

  • Um morto em desabamento de casa em Castro Daire

Um homem morreu esta quinta-feira em resultado da derrocada de uma casa em Codeçais, no concelho de Castro Daire, confirmaram as autoridades. A vítima foi retirada dos escombros ao início da noite, depois de uma operação que demorou várias horas.

No distrito de Viseu, desde a noite de quarta-feira, registaram-se mais de 200 ocorrências, a maioria das quais relacionadas com o mau tempo, incluindo quedas de árvores e estruturas, movimentos de terras, inundações, e limpezas de vias.

Viseu está sob aviso vermelho desde as 18h00 desta quinta-feira, sendo que o vento pode atingir os 140 quilómetros por hora.

  • Suspensa ligação fluvial entre Cacilhas e Lisboa

A ligação fluvial entre Cacilhas, em Almada, e o Cais do Sodré, em Lisboa, encontra-se, desde a tarde desta quinta-feira, suspensa devido ao agravamento das condições atmosféricas, anunciou hoje a Transtejo/Soflusa. "As condições atmosféricas não melhoraram, pelo contrário, agravaram-se neste espaço de tempo e tivemos que suspender também a ligação de Cacilhas", em Almada, no distrito de Setúbal, adiantou a empresa.

Devido ao mau tempo que se faz sentir, as restantes ligações fluviais entre a Península de Setúbal e Lisboa já se encontram encerradas desde cerca das 16h00.

Segundo a Transtejo/Soflusa, o transporte fluvial apenas será retomado quando “se verificar uma melhoria das condições atmosféricas que permitam retomar a operação em segurança”. "De momento, não é possível prever a retoma do serviço", lê-se na página de internet da empresa.

  • Circulação interditada na Ponte 25 de Abril a alguns pesados e ciclomotores

A circulação de veículos pesados de mercadorias com lona e de ciclomotores foi interditada pelas 18h00 de hoje na Ponte 25 de Abril, enquanto a circulação ferroviária se faz de forma alternada, informou a Proteção Civil.

Segundo o comandante Rui Laranjeira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil , “a circulação ferroviária processa-se de forma alternada”, com um comboio de cada vez.

Rui Laranjeira referiu ainda que, de acordo com a Lusoponte, as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama "estão com restrições às velocidades máximas de circulação".

  • Possíveis "alagamentos" em zonas ribeirinhas do Porto e Gaia durante a noite

O comandante da Capitania do Douro alertou hoje para "eventuais alagamentos” em “zonas mais sensíveis” do Porto e de Vila Nova de Gaia, devido à intensa queda de chuva.

Segundo Cruz Martins, às 18h30, a situação no rio Douro encontrava-se controlada, apesar da chuva intensa, podendo “eventualmente” existir durante a noite alagamentos pontuais nas duas cidades. “Não se trata de maneira nenhuma de uma situação de cheia generalizada, nem se põe essa hipótese”, afirmou Cruz Martins.

O capitão adiantou que estava a acompanhar com “mais atenção” as margens do Porto e de Vila Nova de Gaia porque com as descargas feitas da barragem de Crestuma/Lever, conjugadas com a maré cheia que vai acontecer às 21h00, poderão existir “eventuais” alagamentos em “duas ou três zonas mais sensíveis” destas cidades.

No que diz respeito à orla marítima, não há registo de ocorrências, apesar de mar agitado, ondulação na casa dos cinco metros e vento forte, disse. Cruz Martins revelou que a barra do Porto do Douro está condicionada, só podendo entrar ou sair embarcações com mais de 35 metros.

  • Águeda inundada devido a descargas "brutais" de barragem. "Não vai ser fácil"

A baixa da cidade de Águeda, no distrito de Aveiro, encontra-se inundada devido às descargas “brutais” da Barragem de Ribeiradio, no concelho vizinho de Sever do Vouga, disse quinta-feira à noite fonte da autarquia. “Neste momento, as fossas pluviais já não estão a dar vazão e a baixa está inundada. O rio está com cotas muito altas e já não temos capacidade de encaixe, porque a barragem de Ribeiradio está a libertar 1000 metros cúbicos por segundo”, disse o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida.

O autarca diz que a subida súbita da água tem a ver com as descargas “brutais” que a Barragam de Ribeiradio está a fazer. “A Estrada Nacional EN16, entre Carvoeiro e Pessegueiro do Vouga, está encerrada e não há memória que isso tenha acontecido. O caudal do Rio Vouga, neste momento, é qualquer coisa de extraordinário”, disse.

Pelas 23h20, Jorge Almeida dava conta da existência de algumas ruas da baixa da cidade inundadas e várias casas com cerca de “30 ou 40 centímetros de água à beira da porta”, mas admitia que essa altura iria aumentar. “A situação não vai ser fácil. Isto ainda não acabou. Não faço ideia do que é que vai acontecer a seguir. Neste momento, tenho as fossas pluviais a drenarem para dentro da rua e sem capacidade de escoamento”, observou Jorge Almeida.

O autarca, que tem a seu cargo o pelouro da Proteção Civil, deu ainda conta da existência de muitos pedidos de auxílio por inundações de caves, além de derrocadas de taludes e quedas de árvores. “Estamos a acorrer a tudo e esperamos dar conta do recado”, disse, adiantando que têm muitos meios no terreno, nomeadamente Bombeiros, GNR e Serviço Municipal de Proteção Civil.

  • Mais de 150 linhas da EDP fora de serviço

Os estragos causados pela depressão Elsa na rede elétrica da EDP Distribuição já deixaram 157 linhas de alta e média tensão fora de serviço, informou hoje a empresa. Segundo um comunicado da elétrica, Santarém, Coimbra, Viseu e Leiria eram às 23h00 de quinta-feira os distritos mais afetados.

O número de incidentes aumentou nas últimas horas do dia de quinta-feira, com estragos “bastante extensos”, e no terreno permanecem “centenas de operacionais que, debaixo de condições meteorológicas muito adversas, tentam repor a energia nas localidades afetadas”.

Para responder às falhas no serviço, a empresa está a instalar geradores de emergência, em particular em estações elevatórias, onde o restabelecimento é mais difícil.

A EDP Distribuição não tem ainda uma previsão para a total reposição da rede, mas, com o desagravamento do estado do tempo no início desta madrugada, está otimista quanto à recuperação.

Ainda na quinta-feira, a EDP Distribuição tinha informado que contava com 1.200 operacionais apoiados por 700 viaturas.

  • Transbordo das águas do Tâmega em Chaves causa danos em casas

O presidente da Câmara Municipal de Chaves adiantou na quinta-feira que o mau tempo registado no concelho, e que fez o rio Tâmega galgar as margens, já causou danos em habitações e equipamentos municipais, nomeadamente desportivos. Face às previsões do estado do tempo, Nuno Vaz acredita que os “impactos negativos” da depressão Elsa possam ser ainda “mais relevantes” no concelho, no distrito de Vila Real.

Na Veiga de Chaves, que ocupa uma área de 2.500 hectares e que tem cerca de 8,5 quilómetros de comprimento e três de largura, existem “dezenas de casas” afetadas, quer no que diz respeito ao acesso e a danos causados sobretudo no rés-do-chão, disse aos jornalistas.

Durante a madrugada, o autarca estima que a queda intensa de chuva possa afetar alguns estabelecimentos comerciais ribeirinhos e o balneário termal, assim como espaços desportivos. A buvete das termas, de onde jorra água a 76 graus centígrados e que é de acesso livre, está já fechada. Também o trânsito está condicionado na envolvente do rio por motivos de segurança, referiu.

“Agora temos de monitorizar a evolução da situação”, afirmou Nuno Vaz. O presidente lembrou que a informação sobre a ocorrência destes constrangimentos existiu previamente e que a Proteção Civil teve uma ação proativa no contacto com os proprietários das lojas em zona de risco de cheia.

Por seu lado, o comandante da Proteção Civil municipal, Sílvio Sevivas, sublinhou que durante a noite vão estar meios no terreno para fazer face a “qualquer eventualidade”. Lembrando que esta zona é afetada com alguma recorrência em situações semelhantes, Sílvio Sevivas realçou que as pessoas já sabem que medidas de autoproteção devem adotar, nomeadamente no que diz respeito aos estabelecimentos.

  • Cerca e 150 quedas de árvores e de estruturas e 30 desalojados num acampamento no Alentejo

Cerca de 150 quedas de árvores e de estruturas, inundações e 30 desalojados num acampamento na Vidigueira, são as principais ocorrências devido ao mau tempo registadas hoje no Alentejo, segundo fontes da Proteção Civil. Deslizamentos de terras e danos em redes elétricas foram ainda outros problemas provocados pelo mau tempo, até às 22h00, de acordo com as mesmas fontes.

Na Vidigueira, no distrito de Beja, o vento forte levantou as coberturas de um acampamento e cerca de trinta pessoas ficaram desalojadas, encontrando-se no local elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil e da Cruz Vermelha a avaliar a situação, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja.

Fonte da GNR indicou que uma mulher sofreu ferimentos ligeiros quando uma árvore caiu em cima do veículo que conduzia, na Estrada Nacional 389, entre Campo Redondo e Colos, no concelho de Odemira, tendo sido transportada para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.

Segundo fonte do CDOS de Portalegre, entre as 00h00 e as 22h00, foram contabilizadas 104 ocorrências no distrito relacionadas com o mau tempo, mas salientou que todas foram "de pequena monta" e que "não causaram danos". A parte norte do distrito foi onde se registaram mais ocorrências, acrescentou a fonte, assinalando que os concelhos mais afetados foram Castelo de Vide, Nisa, Marvão, Portalegre e Ponte de Sor.

Segundo o CDOS, foram contabilizadas no distrito de Portalegre 75 quedas de árvores, 12 movimentos de massa, 12 inundações, a maioria em vias públicas, três quedas de estruturas e duas limpezas de via.

No distrito de Évora, até às 22h00, foram registadas 37 quedas de árvores, em vários concelhos, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora. "A queda mais significativa foi a que aconteceu na Estrada Nacional 254, que liga Redondo a Bencatel" e que, entre as 15h20 e as 16h45, "obrigou ao corte da via, nos dois sentidos, para possibilitar os trabalhos de remoção da árvore", adiantou o CDOS.

Danos em redes elétricas nos concelhos de Vendas Novas e Arraiolos foram outros dos problemas: "Foram cabos ou postes caídos nas vias, mas, que tenhamos conhecimento, não foram afetadas as comunicações, nem o fornecimento de energia".

Duas inundações no distrito, uma delas uma pequena inundação numa habitação em Évora e duas quedas de estruturas, uma foi um placard publicitário em Évora, foram outras situações indicadas pelo CDOS.

Já no distrito de Beja, além da ocorrência registada na Vidigueira, O CDOS indicou que se verificaram 28 quedas de árvores, a maioria no concelho de Odemira.

  • Telhados arrancados e postes de eletricidade vergados no distrito de Braga

O telhado de uma casa que voou em Ponte, Guimarães, e postes de eletricidade que vergaram com a força do vento em Joane, Famalicão, são algumas das principais consequências do mau tempo registadas hoje no distrito de Braga.

Segundo fontes dos bombeiros, há ainda registo da cobertura de um armazém que foi arrancada pelo vento em Apúlia, Esposende, e que acabou por ir parar ao cemitério local, danificando jazigos e sepulturas.

Em Ponte, Guimarães, o vento arrancou o telhado de uma habitação, tendo as chapas de zinco ido cair em cima de uma outra casa, causando estragos “consideráveis”. Atingidas pelos destroços foram ainda algumas viaturas.

A vila de Joane, em Famalicão, ficou durante horas às escuras, depois de o vento ter literalmente vergado alguns postes de média tensão. Em Arentim, Braga, as placas da cobertura do salão paroquial também não resistiram, tendo sido arrancadas pelo vento.

Em Vila Verde, há registo de duas casas atingidas por árvores de grande porte que também não resistiram à força do vento.

Em Braga, algumas das inundações registaram-se no parque de estacionamento do centro comercial Braga Parque e em alguns viadutos, designadamente na variante da cidade.

  • Cancelamento de oito voos da SATA afeta cerca de 1.000 passageiros

A depressão Elsa obrigou hoje ao cancelamento de oito voos da companhia aérea açoriana SATA, sendo quatro ligações inter-ilhas e quatro do arquipélago com o exterior, afetando cerca de 1000 passageiros, avançou o porta-voz da companhia.

Da Azores Airlines, que opera de e para fora do arquipélago, foram canceladas as ligações Boston/Terceira (divergiu para o Porto), Terceira/Porto, Lisboa/Horta, Lisboa/Santa Maria/Ponta Delgada. Da SATA Air Açores, que opera entre as ilhas do arquipélago, foram afetadas as ligações entre Graciosa/Terceira (divergiu para Ponta Delgada) Horta/Flores/Horta, Terceira/Flores/Terceira e Terceira/Graciosa.

No total, foram afetados cerca de 1000 passageiros e cancelados oito voos, apesar da ligação entre Terceira e Porto "ainda ter alguma possibilidade de se realizar" durante a noite de hoje, segundo o porta-voz da SATA, António Portugal, que assinalou que a companhia fará "todos os possíveis" para que os voos se realizem nos próximos dias.

"As previsões são ligeiramente melhores amanhã, embora não esteja ainda garantido que consigamos proteger todos os passageiros", apontou.

O mau tempo já tinha levado ao cancelamento das ligações entre o Faial e Lisboa e a Horta/Flores/Horta da SATA, agendadas para quarta-feira.

  • Edifício MAAT afetado por depressão Elsa vai estar fechado "nos próximos tempos"

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, foi afetado pela depressão Elsa que assola o país e vais estar fechado "nos próximos tempos", disse hoje à Lusa fonte oficial da Fundação EDP.

"O MAAT foi afetado pelo mau tempo", disse a fonte, adiantado que se vai proceder à avaliação dos estragos.

Relativamente aos danos, a mesma fonte referiu que a estrutura da entrada do museu foi afetada, sem adiantar mais detalhes.


[notícia atualizada às 9h00]

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