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Garcia de Orta. Vagas em pediatria deverão permitir retomar normalidade nas urgências

17 dez, 2019 - 13:36 • Lusa

"Ainda esta semana iremos abrir o concurso para a colocação de médicos recém-especialistas”, anunciou a ministra da Saúde. Urgências pediátricas têm estado encerradas entre as 20h00 e as 8h00, por falta de especialistas.

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A ministra da Saúde diz que o número de vagas atribuídas para recém-especialistas em pediatria ao Hospital Garcia de Orta permitirá retomar a urgência em plena capacidade.

O concurso de colocação de recém-especialistas da segunda época deste ano será aberto esta semana, anunciou Marta Temido nesta terça-feira, garantindo que o Garcia de Orta terá vagas "suficientes para a reabertura do serviço de urgência [pediátrica] em plena capacidade".

"Ainda esta semana iremos abrir o concurso para a colocação de médicos recém-especialistas da segunda época de 2019 e o que estou a dizer é que iremos dotar o Garcia de Orta, na área da pediatria, com um número de vagas suficientes para a reabertura do serviço de urgência em plena capacidade", afirmou a ministra em declarações aos jornalistas.

Marta Temido falava no Hospital Garcia de Orta, no distrito de Setúbal, que hoje comemora os seus 28 anos, apesar das dificuldades que tem passado nos últimos meses, nomeadamente o encerramento diário da urgência pediátrica, entre as 20h00 e as 8h00, por falta de especialistas.

Segundo Marta Temido, para fazer face a esta situação já foram contratadas duas recém-especialistas, uma das quais iniciou funções este mês, enquanto a outra o fará em janeiro do próximo ano.

A falta de pediatras já afeta o Hospital Garcia de Orta há mais de um ano, quando saíram 13 profissionais, e, segundo o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, nem o lançamento de concursos foi suficiente para colmatar a carência porque "ninguém concorreu".

O Governo entregou na segunda-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2020 na Assembleia da República e, segundo Marta Temido, a "preocupação com os profissionais de saúde" será um dos grandes eixos do documento, contendo "incentivos ao desempenho".

Ainda assim, frisou que "não há nenhum aumento salarial previsto" para os profissionais de saúde.

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