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Évora apresenta alterações climáticas em 30 imagens

11 dez, 2019 - 17:15 • Rosário Silva

PHENOMENA, é o titulo da exposição de fotografia que a cidade alentejana recebe até fevereiro de 2020.

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Enquanto em Madrid prossegue a Cimeira das Nações Unidas sobre o clima (COP25), em Évora, inaugura-se, esta quinta-feira, a exposição de fotografia sobre alterações climáticas, PHENOMENA.

Fotógrafos amadores e profissionais, responderam ao repto, lançado pela Universidade de Évora, através de um concurso de fotografia sobre alterações climáticas, com atenções voltadas para as mudanças ambientais em Portugal.

Secas, inundações ou incêndios, a par do aumento da temperatura ou a subida do nível dos oceanos, são fenómenos já hoje vivenciados e com consequências desastrosas para o Planeta.

Acresce “a dificuldade de os governos baixarem os índices de dióxido de carbono na atmosfera e travarem as mudanças ambientais”, explica a organização, na nota de apresentação da mostra que pretende, também, homenagear um o professor catedrático e um dos mais reputados climatólogos portugueses, já falecido, João Corte-Real.

Constituída por 30 imagens, a exposição PHENOMENA “toca alguma dessas dimensões, de modos diversos, uns mais diretos e outros metafóricos, tanto quanto são diversos os fenómenos e os olhares”.

Ao visitante vai ser pedido que observe cada imagem e a integre “na sua experiência, nas suas interrogações, nas buscas de significado e reação às mudanças ambientais”. A musica promete dar uma ajuda nesta reflexão. A organização escolheu a obra “There are no more four seasons”, da dupla George Kentros (violino) e Mattias Petersson (musica eletrónica), para promover dar ao espaço, um ambiente introspetivo.

A exposição apresenta os dois trabalhos que venceram o concurso. O primeiro prémio foi atribuído a Francisco Brito e à sua fotografia “Ninho do Degebe - Casa na Árvore” que retrata o fenómeno das inundações.

Miguel Pereira, por sua vez, ganhou o segundo prémio com a fotografia “A água que esconde”, numa imagem que evidencia a seca extrema, no caso concreto, na barragem do Pego do Altar, em Alcácer do Sal.

Com curadoria da Maria do Mar, Janine Silva, Mariana Valente e Maria Ilhéu, a mostra, que tem entrada livre, vai ficar patente na Igreja do Salvador, em Évora, até fevereiro de 2020, seguindo, depois, em itinerância pelo Alentejo e, posteriormente, por outras localidades portuguesas.

O concurso e a exposição foram organizados pela EcoVerney da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, em colaboração com a Câmara Municipal de Évora e a Direção Regional de Cultura do Alentejo, contando com vários apoios.

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