30 nov, 2019 - 11:08 • Isabel Pacheco
O nome “escola” pode enganar. É que na iniciativa promovida pelo departamento de Pastoral Familiar da Arquidiocese de Braga não há professores nem alunos. Trata-se de um ciclo de conferências em que o objetivo é “a troca de experiências”.
“Uma família nunca sabe tudo”, explica à Renascença Rosa Maria, que partilha com o marido, Amândio Cruz, a coordenação do departamento. “Não ensinamos nada. Não é essa a pretensão. Somos todos aprendizes”, garante.
Rosa conta que, em cada sessão, “há sempre um entendido da matéria, que vai apresentando ideias que são válidas mais para uns e, talvez, não tanto para outros. Mas, quando ouvimos outras experiências enriquecemos”.
No fundo, acrescenta Amândio Cruz, a ‘Escola de Famílias’ quer trazer a debate as “inquietações” que todas as famílias sentem nos dias de hoje, desde a educação à vida em casal.
A 16 de fevereiro, por exemplo, vai discutir-se “a vida em casal”. E o último dia de “aulas”, a 29 de março, será dedicado às redes sociais e ao seu impacto na vida familiar.
“Este tema será abordado à luz da sociologia. No fundo, a sociedade está voltada para as tecnologias e também é preciso saber trabalhar e conviver muito bem com elas”, alerta Amândio Cruz. Rosa acrescenta que este era um tema que “não podia faltar”, porque “a sociedade está cada vez mais online e, ao mesmo tempo, há cada vez mais solidão”, lamenta.
A ‘Escola de Famílias’ arrancou no dia 20 de outubro e prossegue no domingo, dia 1 de dezembro, das 15h30 às 17h30, no Centro Pastoral da Arquidiocese de Braga.