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Porto. Escola fechada por falta de funcionários

28 nov, 2019 - 12:01 • André Rodrigues

A Escola Básica Costa Cabral está com seis assistentes operacionais quando deveria ter, pelo menos, 11.

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A Escola Básica Costa Cabral, no Porto, está fechada, esta quinta-feira, por falta de funcionários, por tempo indeterminado.

A decisão de encerrar o estabelecimento de ensino foi tomada na quarta-feira e comunicada aos pais no final do dia, depois de mais uma baixa médica ter deixado a escola sem o número mínimo de funcionários para abrir portas.

Nesta altura, a escola tem, apenas, seis assistentes operacionais quando deveria ter, pelo menos, 11. A consequência é que há mais de 300 alunos que ficam sem aulas. Pelo menos, por hoje.

Amanhã é dia de greve do pessoal não docente e já são esperados constrangimentos.

E na segunda-feira, o que vai acontecer? É a dúvida dos encarregados de educação dos 320 alunos desta escola.

"A Associação de Pais já questionou o tempo que esta medida vai durar", explica à Renascença a presidente da Associação de Pais.

Alexandra Reis confirma que "as baixas solicitadas são de longa duração", daí que seja de prever que, "até ao fim deste primeiro período não haja uma solução, porque as funcionárias não vão regressar ao trabalho em tempo útil".

Esta responsável lembra, por outro lado, que esta situação já era de prever, porque "os pais e a escola sabiam, de antemão, que se alguma funcionária pedisse baixa ou, por algum motivo, não viesse trabalhar, ficava comprometida a segurança das 320 crianças que estão nesta escola".

"Neste momento, três ou quatro funcionárias estão de baixa, portanto, o número de funcionárias - que já era muito reduzido - não permite que a escola possa funcionar", conclui Alexandra Reis.

Esta é uma preocupação partilhada pela coordenação da Escola Básica Costa Cabral que, apesar de não ter querido gravar declarações, teme que a instabilidade ao nível do corpo não docente leve os pais a optarem por outro estabelecimento noutro agrupamento escolar, uma vez que todas as outras escolas do Agrupamento Eugénio de Andrade estão no limite e, pelo menos, por agora, não têm como deslocar funcionários entre escolas.

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