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Vai nascer um "novo Cais de Lisboa", com a ajuda da taxa cobrada aos turistas

27 nov, 2019 - 15:04 • Pedro Filipe Silva

Frente ribeirinha central, do Terreiro do Paço ao terminal de cruzeiros, está a ser requalificada. Projeto envolve um investimento de 27 milhões de euros para criar um quilómetro de "cara lavada" frente ao Tejo.

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No próximo ano, a frente ribeirinha entre o Terreiro do Paço e o Terminal de Cruzeiros, em Santa Apolónia, estará de cara lavada. O projeto, que envolve um investimento de 27 milhões de euros, vai devolver mais "mais uma parte importante do Tejo aos lisboetas e a Lisboa", defende o autarca da capital, Fernando Medina.

O projeto, que vai englobar o trajeto, em linha reta, da futura Doca da Marinha (Santa Apolónia) até ao Cais do Sodré, foi apresentado esta quarta-feira na sala de embarque da Transtejo/Soflusa no Terreiro do Paço, que também faz parte desta alteração da Frente Ribeirinha de Lisboa.

Do total do investimento previsto, 16 milhões de euros virão da taxa turística (o fundo de desenvolvimento turístico) e os restantes 11 milhões de euros da Associação de Turismo de Lisboa, indicou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Entre as mudanças conta-se a requalificação da estação sul e sueste e da doca da Marinha, que terá um espaço arborizado e instalação do navio Crioula. A doca da Marinha é, aliás, o espaço de destaque para Fernando Medina.

“Até agora este era um espaço vedado com um muro alto e uma vedação por cima, que era uma área destinada às operações da Marinha portuguesa no Tejo, em matéria de combate à poluição. A Câmara de Lisboa chegou a um entendimento com a Marinha sobre a transferência da unidade para uma zona mais para poente, para que esta doca fosse devolvida às pessoas."

Isto, acrescenta o autarca, "significa que o muro será demolido, toda a construção e gradeamento será retirado, será tudo requalificado e aberto à vista das pessoas e contamos ter a Marinha tradicional do Tejo e as embarcações”.

O presidente da capital sublinha ainda que esta zona vai dar mais espaço às pessoas. “É a requalificação e a pedonalização desta zona toda, que hoje é impossível passar a pé. Vai ser possível ligar o terminal de cruzeiros ao Terreiro do Paço e ao Cais do Sodré, com uma nova avenida, árvores e passeios largos com ciclovia, que permitirá a todos usufruir deste espaço e do Tejo”, conclui Fernando Medina.

O projeto prevê ainda a criação do Bacalhau Story Centre, do Centro Tejo e de um cais de apoio à atividade náutica, bem como o reforço de pontões.
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