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Plano de Gestão Integrada de Fogos Rurais está há meses na gaveta

25 nov, 2019 - 10:21 • João Cunha

O observatório que deveria emitir parecer sobre o plano está a terminar o mandato, mas o documento ainda não foi divulgado.

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Nova polémica. O Plano de Gestão Integrada de Fogos Rurais está há meses na gaveta e ainda não chegou ainda ao Observatório Técnico Independente de incêndios criado para acompanhar o trabalho de prevenção e combate dos fogos.

O observatório que deveria emitir parecer sobre o plano está a terminar o mandato, mas o documento ainda não foi divulgado.

À Renascença, o responsável pelo observatório explicou que não tem a informação suficiente para se poder pronunciar. “Uma componente que nos falta são dados sobre o programa de queimas e queimadas (fogo controlado) e outros dados que foram ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e que não nos foram enviados inexplicavelmente. Isso tem impossibilitado que façamos algumas análises que tínhamos previsto”, diz Francisco Castro Rego.

O mesmo responsável mostra-se disponível para continuar à frente do observatório, cujo mandato termina no final do ano.

Em 2018, a estrutura de técnicos do Observatório considerou que a informação recebida não era suficiente, e que por isso não se podia pronunciar.

Um terço dos incêndios florestais registados em 2019, e investigados, tiveram como causa queimadas e queimas, revela o último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), datado de outubro.

O relatório dá conta que se registaram, entre 1 de janeiro e 15 de outubro de 2019, 10.841 incêndios rurais, que resultaram em 41.622 hectares (ha) de área ardida, entre povoamentos (21.163 ha), matos (15.782 ha) e área agrícola (4.677 ha).

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