14 nov, 2019 • André Rodrigues e Paulo Teixeira (sonorização)
De 0 a 9, os algarismos que usamos diariamente permitem criar uma infinidade de combinações de números. São os números que, nos seus mais diversos contextos, nos transmitem a realidade do mundo em que nos movemos.
São os números que o mundo inteiro herdou dos matemáticos que em 500 anos antes de Cristo desenvolveram o sistema indo-arábico, ou os algarimos árabes.
Pelo meio, também aprendemos a numeração romana mas, tal como o latim, também o sistema numérico do maior império da História da Humanidade não sobreviveram até hoje.
Mas há um país onde mais de metade da população diz estar contra o ensino dos algarimos árabes nas escolas.
A Civic Science, uma empresa de sondagens norte-americana, confrontou 3600 pessoas com a seguinte pergunta: "as escolas dos Estados Unidos deveriam ensinar os algarismos arábicos como parte do currículo?"
Mais de metade dos norte-americanos responderam que não. 56% dos norte-americanos defendem que os números, tal como nos habituamos escrevê-los, devem ser pura e simplesmente banidos da escola.
Apenas 29% disseram concordar com o ensino dos números tal como os conhecemos.
Parece estranho, mas aconteceu nos Estados Unidos.
O país onde uma outra sondagem, realizada pelo Public Policy Polling, revela que 60% de norte-americanos dizem-se favoráveis a uma intervenção militar em Agrabah, com a maior parte deles, 41%, são apoiantes do atual presidente.
Tudo isto poderia parecer demasiado sério, não fosse Agrabah a cidade fictícia do filme de animação Alladin, da Disney.
Ambas as sondagens foram realizadas com a intenção de expor os impulsos dos inquiridos que responderam sem entender o que lhes estava a ser perguntado.