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José Pereira falou com Silas, mas reafirma: "Não está qualificado para ser treinador"

13 nov, 2019 - 12:45 • João Paulo Ribeiro

Presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol salienta que Silas não é treinador do Sporting, mas sim adjunto. José Pereira também fala da "dança" de técnicos na I Liga.

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O presidente da Associação Nacional de Treinadores (ANTF) reabre a guerra com o Sporting, relativamente a Silas. José Pereira garante que não tem qualquer problema com o treinador do Sporting, contudo, reafirma, em entrevista a Bola Branca, que Silas não está qualificado para desempenhar o cargo e que, na prática, não passa de um adjunto.

"O Silas desempenha as funções, oficialmente, de treinador adjunto. É assim que está inscrito na Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Ele não pode ser treinador, porque não está qualificado para desempenhar esse cargo e é essa a questão", sublinha o presidente da ANTF.

José Pereira salienta que "há campeonatos e atitudes que o treinador adjunto pode assumir e outras que não pode assumir", nomeadamente nas competições europeias, em que é a UEFA que tem intervenção.

Apesar desta tomada de posição, José Pereira garante que não tem qualquer problema com Silas: "Isto não é uma questão do Silas, deste ou daquele treinador. Eu sou amigo do Silas. Falei com ele e ele falou comigo e não temos problemas nenhuns um com o outro."

Dança de treinadores. Um terço dos clubes já mexeu na equipa técnica

Na I Liga, José Gomes prepara-se para ser treinador o Marítimo, devido à saída de Nuno Manta Santos, que por sua vez está a caminho do Desportivo das Aves. Ao cabo de 11 jornadas, já um terço das equipas mudou a equipa técnica: Sporting, Vitoria de Setúbal, Belenenses SAD, Paços de Ferreira e os supracitados Marítimo e Aves.

Para José Pereira, são sempre os mesmos clubes que recorrem à chamada "chicotada psicológica". Algo que, no seu entender, demonstra a incompetência dos seus dirigentes, mais que dos treinadores.

"Se fizermos uma análise com profundidade, verificaremos que, normalmente, são sempre os mesmos clubes. Isto demonstra a incompetência de quem dirige e eu continuo a dizer que os clubes têm sido molestados nas suas finanças por causa disso", remata.

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