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Duas pessoas morreram nas piores inundações dos últimos 50 anos em Veneza

13 nov, 2019 - 14:09 • Redação

Uma das vítimas morreu por eletrocussão, dentro de casa. A cidade postal não via um caso tão extremo de inundações desde de 1966, quando a marca de água chegou aos dois metros. Presidente da Câmara prevê um impacto financeiro que ronda as “centenas de milhões de euros”.

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Dois mortos em Veneza. Autarca prevê um impacto financeiro de “centenas de milhões de euros”
Dois mortos em Veneza. Autarca prevê um impacto financeiro de “centenas de milhões de euros”

Duas pessoas morreram, esta quarta-feira, na sequência de inundações extremas que atingiram a cidade italiana de Veneza.

Uma das duas vítimas morreu por eletrocussão, dentro de casa, adianta o jornal “The Guardian”.

Em conferência de imprensa, o presidente da câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, prevê um impacto financeiro que ronda as “centenas de milhões de euros”.

O autarca tinha já declaro estado de catástrofe, depois de na terça-feira, grande parte da cidade ter ficado submersa e a água no interior da famosa Basílica de São Marcos ter chegado aos dois metros.

De acordo com Brugnaro, “a Basílica enfrenta danos estruturais irreparáveis”. Nas últimas duas décadas foram registadas quatro cheias na Basílica, a mais recente em outubro de 2018.

Mais de 85% da cidade de postal está inundada e o nível da água atingiu os 187 centímetros, a situação mais dramática dos últimos 50 anos.

A cidade italiana não via um caso tão extremo de inundações desde de 1966, quando a marca de água chegou aos 194 centímetros.

O primeiro-ministro italiano adiantou, entretanto, que vai dirigir-se a Veneza ainda esta tarde.

O anúncio foi feito Giuseppe Conte ao final da manhã, no Twitter.

O autarca da cidade pediu, esta terça-feira, que o Governo italiano conclua com urgência o projeto de construção de barreiras móveis submarinas.

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