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Gonçalo Paciência podia ser japonês e continuaria a querer ir à seleção

12 nov, 2019 - 10:00 • Redação

O avançado do Eintracht Frankfurt espera ter, pelo menos, "50 ou 60%" do sucesso do pai na seleção.

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Gonçalo Paciência não escondeu, esta terça-feira, a satisfação por ser chamado à seleção nacional, para os jogos com Lituânia e Luxemburgo, referentes à conclusão da fase de qualificação para o Euro 2020.

"É uma satisfação enorme para mim. A seleção, para qualquer jogador, é o expoente máximo. Estou muito feliz", regozijou o avançado do Eintracht Frankfurt, em conferência de imprensa na Cidade do Futebol.

O sonho é estar no Europeu: "A partir do momento em que se está neste lote de jogadores, temos todos este objetivo. Temos de ser todos ambiciosos e eu não fujo à regra. Fui criado assim. Para um jogador de futebol, é sempre um sonho representar a seleção, seja aqui, na China ou no Japão. Mas o mais importante são estes dois jogos e o objetivo é ganhar."

Sair do ninho ajudou a crescer

Gonçalo Paciência acredita que o facto de ter trocado o FC Porto pelo Eintracht, o que o obrigou a adaptar-se a uma nova realidade, tanto futebolística como cultura, o ajudou a crescer e voltar à seleção.

"O meu foco é sempre o trabalho, ajudar o clube e depois a vinda à seleção é fruto disso. É algo que acontece naturalmente. Se no clube não se jogar, não se é chamado. Uma das razões para estar aqui é porque tenho feito golos e tenho jogado bem. De há dois anos para cá [primeira chamada à seleção], melhorei bastante o meu jogo. Estou um jogador diferente, mais maduro. Ter ido para fora foi bom, cresci a nível pessoal e futebolístico", explicou.

A cada passo que dá, Gonçalo Paciência tem o nome do pai nos ouvidos. A "sombra" de Domingos não o incomoda.

"O meu pai teve muito sucesso a nível de seleção, por isso, se tiver 50% ou 60% do que ele teve, já é perfeito. Não estou a competir com ele. Ele é só um exemplo", sublinhou o ponta-de-lança, de 25 anos.

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