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Carro embate em casa no centro do Porto e faz dois mortos

09 nov, 2019 - 10:59 • Redação

Despiste do automóvel provocou a morte ao condutor e a um peão.

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Duas pessoas morreram, este sábado de manhã, na sequência de um despiste de um automóvel ligeiro contra uma habitação, no centro do Porto, confirmou fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) distrital à Renascença.

Uma das vítimas é o condutor do veículo e a outra é um "transeunte", adiantou fonte da PSP do Porto à Renascença. A pessoa seguia no passeio e foi colhida pela viatura e projetada contra a habitação.

O alerta para o despiste no entroncamento das ruas Morgado de Mateus e Visconde de Bóbeda, no Bonfim, foi dado às 8h24. No local estiveram os Bombeiros Sapadores do Porto, com 15 efetivos, apoiados por cinco viaturas, e ainda a PSP, Polícia Municipal, INEM e Proteção Civil Municipal.

Esta última instituição foi acionada para verificar o estado da fachada do edifício onde o carro embateu. De acordo com o comandante do batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, Carlos Marques, a casa, "muito antiga e em pedra", não corre risco de ruir.

"Ainda assim fizemos, por precaução, alguns escoramentos", assinalou a mesma fonte, à Lusa.

Vítimas com cerca de 60 anos

Falando à agência Lusa por telefone a partir do local, o comandante do batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, Carlos Marques, disse que as duas vítimas mortais, condutor e peão, "estão na casa dos 60 anos".

Segundo a fonte, a viatura em despiste embateu "com bastante violência" contra a habitação do número 146 da Rua Morgado de Mateus, projetando para o interior da casa partes da ombreira da porta e algumas pedras.

"Quando chegámos ao local, o condutor ainda tinha sinais vitais, mas o INEM atestou o óbito pouco depois", disse Carlos Marques.

Ainda de acordo com o comandante, os bombeiros verificaram depois que havia outra vítima dentro da habitação, um peão que ia a passar eventualmente na altura e foi projetado para dentro da casa, uns bons metros ainda, e já estava cadáver".

No primeiro e último andar do prédio vive uma mulher de 90 anos, que nada sofreu e que vai ser levada para casa de uma familiar.

As causas do acidente ainda são desconhecidas.

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