Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

FC Porto

Sérgio assume culpa pela derrota, mas lembra: "Dependemos só de nós"

07 nov, 2019 - 21:58 • Redação

O treinador do FC Porto assume que a estratégia de três centrais falhou, frente ao Rangers. Para seguir em frente na Liga Europa, é obrigatório vencer os dois últimos jogos.

A+ / A-

Sérgio Conceição arcou com a responsabilidade pela derrota do FC Porto no reduto do Rangers, por 2-0, e assumiu que a estratégia de três centrais não funcionou, mas deixou uma mensagem de esperança, com vista ao apuramento para os 16 avos de final: "Dependemos só de nós."

"Quando perdemos 2-0, a estratégia nunca é boa e o treinador é sempre o culpado. Com quatro pontos e três abaixo do primeiro, temos de ganhar os últimos dois jogos", sublinhou o técnico portista, em declarações à SIC Notícias, no final da partida do grupo G da Liga Europa.

Já na conferência de imprensa, Sérgio não quis usar a lesão de Pepe como desculpa, contudo, reconheceu que esse momento foi decisiva. Também por uma falha sua, na substituição que fez em reação a isso:

"Tive de mexer praticamente em quatro posições. Podia ter feito outra substituição que não aquela. O Luis [Díaz] andou um bocadinho perdido naquilo que era a sua ação em campo. Nesse momento, o Rangers pegou no jogo, principalmente no meio-campo, e teve algum ascendente. Apesar de que, antes do golo, existe um lance que penso que era um penálti a nosso favor [mão na área] e se calhar mudava o jogo."

Boa entrada e explicação da estratégia

Sérgio Conceição considera que o FC Porto entrou bem no jogo e conseguiu surpreender o Rangers, com a estratégia montada:

"Tivemos algumas situações na primeira parte, perto da grande área, que devíamos ter sido mais incisivos. Foi um jogo muito equilibrado na primeira parte, sem grandes oportunidades. Estávamos confortáveis no jogo para arriscar na segunda parte. Sentíamos que na segunda parte, continuando assim, acabaríamos por ganhar. Aconteceu a lesão do Pepe, que afetou a estratégia. Mesmo assim, tivemos situações em que tivemos oportunidade para rematar sem demorar tanto tempo. O golo galvanizou o adversário e intranquilizou a equipa e o segundo golo foi inevitável."

O treinador do FC Porto explicou que a estratégia de três centrais passavam por contrariar os pontos fortes dos escoceses.

"Pretendia que houvesse segurança no corredor central, porque os alas do Rangers jogam muito por dentro, junto do Morelos. Queria quebrar a dinâmica do adversário na largura, tendo jogadores abertos, o Telles e o Manafá, e tínhamos médios interiores para provocar infiltrações, porque percebíamos que podíamos fazer mossa", esclareceu Sérgio.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+