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Acusados por difamar vigário-geral da Diocese do Porto pedem desculpas

06 nov, 2019 - 14:09

Os dois arguidos têm ainda de pagar mil euros ao Centro Social do Grijó, em Vila Nova de Gaia.

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Duas pessoas da comunidade católica de Canelas, Vila Nova de Gaia, acusadas por difamar o vigário-geral da Diocese do Porto, António Coelho de Oliveira, chegaram a um acordo com o visado, pedindo-lhe desculpas.

O caso, cujo julgamento ira decorrer na Instância Local Criminal de Vila Nova de Gaia, relaciona-se com a destituição do anterior padre de Canelas, Roberto de Sousa, consumada em 2014 e geradora de uma divisão na comunidade católica daquela localidade que ainda subsiste.

Os arguidos eram o líder da contestação à saída do padre, que foi o fundador do movimento "Uma Comunidade Reage", Miguel Rangel, e que estava acusado de difamação agravada ao vigário-geral, e a paroquiana Luzia Pereira, a quem era imputado o crime de ameaça agravada ao mesmo responsável diocesano.

Luzia Pereira, diz a acusação, dirigiu mensagens de telemóvel ofensivas ao vigário-geral, que se constituiu assistente no processo, pelo menos em novembro de 2014 e fevereiro de 2015, uma das quais acusando-o de "não passar de um traidor e de um Judas Iscariotes".

Já Miguel Rangel, refere o Ministério Público, escreveu na rede social Facebook, em março de 2015, que a Cúria Diocesana "curto-circuita a gestão do centro social e paroquial para secar fundos e aproveita esse dado para acelerar a exoneração indigna e imoral do sacerdote" Roberto de Sousa.

Luzia Pereira manifestou arrependimento pela sua conduta e Miguel Rangel fez um pedido público de desculpas e vai publicar essa menção no Facebook e no Jornal de Notícias, como publicidade paga.

Ficou decidido ainda que ambos vão também entregar mil euros ao Centro Social de Grijó, Vila Nova de Gaia.

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  • Jorge Freitas
    08 nov, 2019 Canelas 22:14
    UCR - Associação Social, Cultural e Humanitária Na sequência da notícia publicada no dia 7 de novembro de 2019 pelo JN, Miguel Rangel vem ao abrigo do artigo 24 da Lei da Imprensa solicitar a publicação do seguinte Direito de Resposta com igual destaque e tão rapidamente quanto possível: No processo levado a Tribunal no dia 6 de novembro de 2019, vinha o arguido acusado da alegada prática de um crime de difamação agravada na pessoa do Padre António Coelho. Na verdade a prolação do Despacho de Acusação fundamenta-se numa publicação na página UCR , alegadamente dirigida ao Vigário António Coelho, com o seguinte teor: "No dia 30 de março de 2015, pelas 19,47, o arguido publicou na referida pagina de facebook, um texto assinado pelo mesmo, dirigido a António Coelho de Oliveira, Bispo do Porto, com o seguinte teor: A mudança de Bispo no Porto foi aproveitada pela comissão laica e pela cúria para retomar a estratégia premeditada e articulada de 4 min ·afastamento o Padre Roberto. O Padre Roberto torna pública a sua desilusão como padre face a estes procedimentos descredibilizadores da vivência e do testemunho da fé. Face à recusa liminar do Padre Roberto, o Bispo retrocede, alegando a relevância da pastoral da juventude e segura o sacerdote em Canelas. Mas, entretanto o Padre Roberto apercebe-se, mediante vários contactos internos à Igreja, do presente envenenado que lhe estão a dar de forme premeditada: a comissão põe a correr boatos sobre a sua vida privada, a partir de Grijó, o revanchismo ganha azo com informações fragmentárias que juntam o nome do Padre Roberto a um caso de abuso de menores ocorrido em 2003. Prontamente a comissão laica esfrega as mãos de contente e lança a expectativa de uma informação bombástica que irá descredibilizar qualquer solidariedade para com o Padre Roberto. Desafiando estes ventos contrários e desleais , forte solidariedade comunitária expressa em milhares de assinaturas e presenças em petições e iniciativas públicas e pacíficas e depois de ter ganhado a compreensão dos media, o Padre Roberto informa o Bispo do Porto de que ficará ao serviço em Canelas. Após vários encontros secretos, mas notados, comissão laica e cúria selam o destino do Padre Roberto a 27 de outubro. A cúria curto-circuita a gestão do centro social e paroquial para secar fundos e aproveita esse dado para acelerar a exoneração indigna e imoral do sacerdote. A população sente-se traída e revolta-se, tanto mais que os membros da comissão laica se fartam de gabar-se em público de ter conseguido, agora sim, o que vêm "alvejando" desde 2013." Pelo que o processo em causa nada teve a ver com uma alegada acusação de Roberto Sousa ao seu sucessor, conforme notícia de 7 de novembro de 2019, não sendo este sequer interveniente neste processo. O processo aqui em causa teve desfecho de uma forma consensual e amigável, sendo de realçar a atitude e empenho do Tribunal como meio conciliador das partes. Miguel Rangel (Presidente da UCR!)

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