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Funcionária da TAP suspeita de tráfico de pessoas fica em prisão preventiva

28 out, 2019 - 12:00 • Celso Paiva Sol

A mulher trabalha nos escritórios de Luanda e foi detida com mais duas cidadãs angolanas.

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Uma funcionária da TAP foi detida no aeroporto de Lisboa por suspeita de tráfico de seres humanos, auxílio à imigração ilegal e contrabando de tabaco. Após primeiro interrogatório, o juíz decretou a prisão preventiva da mulher.

A detenção ocorreu no sábado, segundo apurou a Renascença junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). A mulher fazia um voo com partida de Luanda e destino Casablanca (Marrocos), com escala em Lisboa.

A funcionária tem 31 anos e é angolana, tendo sido colocada nos escritórios da TAP de Luanda. Na altura de detenção, estava acompanhada de duas mulheres e duas crianças, também de nacionalidade angolana. O juíz decidiu que estas outras duas mulheres vão ser ouvidas para memória futura na terça-feira, no Tribunal de Instrução Criminal, são depois obrigadas a voltar para Angola.

O SEF desconfia tratar-se de um esquema de tráfico de seres humanos, uma vez que as crianças – com 1 e 7 anos de idade – não terão qualquer ligação familiar às mulheres com quem viajavam, nem possuíam qualquer tipo de identificação.

As crianças, como sempre acontece nestes casos, estão ao cuidado da Segurança Social.

Além da suspeita de tráfico de seres humanos, a funcionária da TAP é suspeita de contrabando de tabaco, que transportava consigo sem as obrigatórias licenças.

[Notícia atualizada às 16h51]

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