17 out, 2019 - 15:23 • Pedro Caeiro
"A grande prioridade que todos tínhamos era evitar uma saída sem acordo", começou por afirmar António Costa. "Espero que este acordo seja efetivamente aprovado não só na União Europeia, mas também no Parlamento britânico" continuou. “Não têm faltado acordos com os Governos britânicos. Espero que à quarta seja de vez”, desabafou o Primeiro-ministro, que recordou um longo historial: “Que eu me recorde, só nestes quatro anos chegámos a um acordo com (David) Cameron que não resultou numa vitória no referendo, chegámos a um acordo com (Theresa) May, que não foi aprovado no Parlamento e tivemos um aditamento ao acordo com a senhora May que também não foi aprovado no Parlamento”.
O Chefe de Governo esteve esta manhã reunido com o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para lhe agradecer “todo o apoio e o trabalho conjunto que pudemos desenvolver ao longo destes quatro anos”. Em Bruxelas, onde também participa no Conselho Europeu, Costa afirmou que estes “foram quatro anos decisivos para Portugal, em que pudemos recuperar a nossa credibilidade internacional. Saímos de um procedimento por défice excessivo e provámos que havia, de facto, uma alternativa àquilo que era a doutrina oficial há quatro anos, de que só havia um caminho: o da austeridade”. Segundo o Primeiro-ministro, “felizmente pudemos provar que mudando a página da austeridade era possível ter melhor economia e melhores condições de vida, mas, sobretudo, termos também boas contas certas”.
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