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BMW 840d Xdrive. Pura condução.

25 out, 2019 - 15:10 • José Carlos Silva

Os 151.810 euros da versão ensaiada (ou 130.500 da versão base) podem ser um problema para muitas carteiras, mas para quem pode, vale bem cada Euro. É um carro soberbo. A qualidade dos materiais é superior, e não seria de esperar outra coisa.

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Só tem quatro lugares. A bagageira apesar de comprida é penalizada pelo espaço onde se encaixa a capota. O cinto de segurança à frente podia estar mais acessível. Pronto. Estas são as razões que o podem fazer ponderar negativamente na compra um BMW 840d Xdrive Cabrio. Mas se ficar por aqui, faz mal. Faz muito mal.

Exterior

Linhas irrepreensíveis. Um “vira-cabeças” quando passa. E não é para menos. É um carro desportivo, baixo, largo, e bem desenhado. A frente com a linha típica BMW, com a grelha a sorrir no centro do para-choques, com dois faróis esguios em cada ponta do capô.

É um carro agradável de ver, com e sem capota. E o visual muda em apenas 15 segundos, que é o tempo necessário para a abrir ou fechar.

A traseira traduz o espírito desportivo, com generosas saídas de escape, e com um grupo ótico esguio, dividido com a tampa da mala.

Interior

Os bancos da frente, têm regulação total, inclusive ajustam na lombar lateral, ao ponto de se ficar bem “encaixado”. E têm um extra muito útil, uma saída ventilada no banco junto ao pescoço. Muito agradável para quem gosta andar de capota aberta, nos dias frios.

Os bancos são em pele, e têm a opção de ventilação… a frio. A pele, ou material muito parecido, ao ponto de não se distinguir ao olhar ou ao toque, reveste o carro, inclusivamente a parte superior da quartela das portas.

Os bancos traseiros são dois, juntos, com espaço para dois adultos, mas que mantêm apesar de tudo uma verdadeira linha coupé.

O volante é pequeno, desportivo, que se agarra com facilidade e deixa deslizar da mesma forma.

A panóplia de funções disponíveis neste 840 é acessível a partir de um botão em roda que está na consola central. Merece que se perca tempo com ele, para se extraírem todas as suas potencialidades.

Descobrem-se funções como a iluminação interior em múltiplas cores, personalizável, e podemos até ajustar a iluminação exterior. Mas há muito mais para descobrir.

Nesta consola central estão outros botões, um deles bem se poderia chamar o botão da felicidade. É o botão que liga o modo desportivo, que inunda o ar com o rugido do motor. Mas já lá vamos. Porque é no motor, que este carro se completa e completa o condutor.

Motor

O BMW 840d Xdrive, é como indica a sigla, um diesel. Mas os seis cilindros do motor 3.0 twin-turbo fazem duvidar se estamos ou não perante um carro a gasóleo. As prestações voltam a fazer arquear a sobrancelha. Vai do zero aos 100 em apenas 5,2 segundos.

Estão disponíveis várias funções a usar consoante o estilo de condução. Uma delas, a desportiva, é simplesmente viciante. Foi a que mais utilizamos neste teste dinâmico.

O BMW 840d curva de maneira sã, aponta e sai de cada curva sem sustos. A assistência à direção é progressiva. O volante é bastante leve a baixa velocidade e rapidamente adapta-se a ritmos mais enérgicos.

A suspensão é firme sem ser desconfortável, e o condutor fica com uma correta leitura da estrada.

Os consumos medidos estão abaixo dos dez litros aos 100, e neste ponto, é bom frisar, que as condições de condução são semelhantes às dos restantes testes. Não conduzimos nem para poupar nem para gastar muito combustível. Fazemos uma condução normal, em que por vezes esticamos o carro, noutras conduzimos calmamente.

Posto isto, podemos afirmar que é possível baixar a média. Mas qual seria a utilidade, perante uma máquina como esta?!

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