Tempo
|
A+ / A-

Sporting

Juve Leo critica liderança de Frederico Varandas e promete apoio às equipas

21 out, 2019 - 19:13

Principal claque do Sporting demarca-se da alegada tentativa de agressão ao presidente do Sporting, que levou a direção do clube a rescindir os protocolos com todas as claques.

A+ / A-

A Juventude Leonina, maior claque do Sporting, deixou críticas à direção de Frederico Varandas, na sequência da rescisão do protocolos com as claques do clube, após uma tentativa de agressão ao presidente, no Pavilhão João Rocha, numa partida de futsal.

Em comunicado, a claque deixa duras críticas à direção de um clube que considera "sem liderança, assente em incompetência e que necessita apenas de 'bodes expiatórios' para se livrar de atenções indesejadas".

A "Juve Leo" deixa ainda uma série de questões à atual direção do clube relacionadas com o desempenho da equipa e planeamento da temporada.

"Será do apoio ou da má gestão que tais resultados têm sido recorrentes? É do apoio ou da má gestão que se prepara uma época com amadorismo e se vendem titulares no último dia do mercado, sem que se informasse sequer esses mesmos jogadores (veja-se o caso do Raphinha)? É do apoio ou da má gestão que se perde uma Supertaça por números absurdos e aparece um presidente a dizer que não está preocupado? E quando existem resultados ininterruptamente negativos e lesivos à boa imagem do Sporting? Que líder aparece para falar? É um problema de claques quando se comunica à CMVM a resolução de contrato de trabalho de um treinador e por duas vezes não se acerta no nome da pessoa?", questiona a claque.

Claque questiona licitude da rescisão

Na sequência da quebra do protocolo com as claques, a Juventude Leonina aceita a decisão "unilateral" da administração, mas questiona a licitude do ato.

"Resolvido o protocolo, por manifestação unilateral da administração, não habita dúvida que o mesmo já não se encontra em vigor. Não obstante, resta saber se a resolução operada é licita, porquanto deveria ter sido devidamente fundamentada. Não cremos que o alicerce 'terem vindo a faltar sistematicamente no apoio devido aos atletas do Sporting', possa ter qualquer sustentação, por absurdo que é", disse.

A Juventude Leonina demarca-se de atos de violência e garante que não está envolvida com a alegada tentativa de agressão a Frederico Varandas, no sábado: "Renunciamos a aceitar guerrilhas internas de um clube que deve ser movido por estrita paixão. Renunciamos a qualquer forma de violência. Razão pela qual, esclarecemos que o incidente com o veículo de um membro da direção não tem qualquer relação com a claque que, ainda que desagradada com a falta de rumo, se recusa acolher o desacato como forma de alerta".

Apoio mantém-se

Apesar da decisão de total separação do clube com os grupos de adeptos organizados, a Juventude Leonina promete manter o apoio às equipas do Sporting das diferentes modalidades.

"Mantemo-nos assim, com ou sem protocolos, com ou sem apoios, firmemente convictos no suporte aos nossos profissionais e no que nos disser respeito, tudo faremos para elevar o nome do nosso clube nas diversas modalidades que nos identificam como clube eclético. A nossa união será inabalável, e na curva sul os GOA continuarão juntos a cantar em prol do Sporting Clube de Portugal e da sua grandeza", termina o comunicado.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+