17 out, 2019 • Marta Grosso , Paulo Teixeira (sonorização)
O fim da 10ª temporada de um dos jogos mais populares da atualidade está a dar que falar.
No domingo, quatro milhões assistiram ao evento no YouTube, segundo o consultor de “gaming” Rod Breslau. No Twitch – o site de streaming que transmite, sobretudo, videojogos – o número de utilizadores ultrapassou os 1.600 milhões!
No Google, a pesquisa por “Fortnite” foi a mais alta do último ano, só batida por quando, em fevereiro, o DJ Marshmello se apresentou no jogo. Dez milhões de pessoas assistiram ao momento.
Mas, no domingo, tudo acabou num buraco negro. No meio de tanta expectativa, os jogadores acabaram por ver uma explosão na ilha onde se passa o jogo e depois ficou tudo escuro.
Ninguém estava à espera.
E assim se cria mais “zum zum” à volta de algo. É que, depois de se ter tornado um fenómeno, e de ter rendido mais de dois mil milhões de euros em 2018, o jogo começou a perder clientes.
Mas nada que um momento de maior suspense não cure. Depois da explosão de domingo, o Fortnite voltou a estar em grande no Twitter. Os ‘posts’ não param de cair e entre eles estão os de algumas figuras públicas, como Elon Musk.
O Fortnite foi divulgado em 2011 e tem atraído milhões em todo o mundo. O modo Battle Royale, apesar de gratuito, tornou-se no mais lucrativo. No ano passado, poucos meses depois de lançada a versão para a Nintendo Switch, já havia 125 milhões de pessoas a jogar. E passou a valer centenas de milhões de dólares por mês.
Entre os fãs deste jogo estão muitas crianças, o que tem preocupado pais e até professores. Há muitos miúdos a prejudicar os estudos por causa deste jogo, que se torna um vício.