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Espanha

Governo da Catalunha pede protestos pacíficos e condena "infiltrados e provocadores"

17 out, 2019 - 08:36 • Redação

O líder da Generalitat diz ser "normal e bom" que haja protestos face a uma sentença judicial "aberrante", mas devem ser "pacíficos e cívicos", num clima que "não faça perder a cabeça".

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O presidente do Governo da Catalunha, Quim Torra, condenou ao final da noite de quarta-feira os protestos violentos que se registam há três dias na região e acusou um grupo de infiltrados de estar a prejudicar a causa independentista.

Torra sublinhou que o movimento pela independência "não é e não foi violento" e que "sempre" condenou a violência, pelo que pediu a cessação de atitudes violentas.

O líder da Generalitat considerou que é "normal e bom" que haja protestos face a uma sentença judicail "aberrante", mas esses protestos devem ser "pacíficos e cívicos", num clima que "não faça perder a cabeça".

Para Quim Torra, os atos violentos são provocados por "grupos de infiltrados e provocadores" que estão a danificar a imagem da independência. "Não devemos cair na armadilha que eles nos colocam, não toleraremos provocações", assegurou.

"A independência constrói, não destrói; não vai contra ninguém", acrescentou Torra, que pediu "serenidade, determinação, civilidade e não-violência".

A mensagem do presidente do Governo da Catalunha surgiu horas depois de o Presidente do Governo de Madris, Pedro Sánchez, ter apelado a Torra para condenar os atos violentos.

Menos gente, mais violência

A noite de quarta-feira, em Barcelona, voltou a ser marcada pela violência. De acordo com a polícia, os protestos foram menos participados, mas mais violentos do que nas duas noites anteriores, com o arremeso contra as forças de segurança de "coktails molotov" e ácidos.

Cerca de uma dúzia de automóveis foram incendiados e um engenho pirotécnico foi lançado contra um helicóptero da polícia.

Houve, pelo menos, 33 detenções, e cerca de uma centena de pessoas assistidas por equipas médicas e de emergência.

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