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VISTO DE BRUXELAS

Luz verde para Elisa

26 set, 2019 - 14:59 • Pedro Caeiro

Semana marcada para o “sim” dado a Elisa Ferreira pela Comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu. Em causa estava um conjunto de ações do grupo Sonae que a comissária indigitada por Portugal vendeu entretanto.

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Visto de Bruxelas (26/09/2019)

Depois de analisados os esclarecimentos adicionais que tinham sido pedidos, a Comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu acabou por dar “luz verde” à comissária indigitada por Portugal, Elisa Ferreira. O caso de Elisa Ferreira "está fechado" e Estrasburgo vai agora enviar uma carta à comissão do Desenvolvimento Regional, responsável por ouvir a comissária designada. A audição, marcada para 2 de Outubro, pode mesmo acontecer.

O problema ficou desbloqueado depois da reunião com o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli. Elisa Ferreira disse acreditar que "a questão ficou resolvida" com a venda das ações: “Perguntaram-me se eu não poderia vender uma participação acionista muito pequenina numa empresa portuguesa e eu, imediatamente, até antes da carta chegar, já tinha vendido, porque de facto não tinha nenhum interesse naquilo, e se aquilo era perturbador, tudo bem”, afirmou.

Comissários da Roménia e Hungria chumbados

Se Elisa Ferreira resolveu o problema ao esclarecer as dúvidas, o mesmo não aconteceu com a romena Rovana Plumb e o húngaro László Trócsányi, que não devem sequer participar nas audições agendadas para a próxima semana. Um problema para Ursula von der Leyen resolver. De acordo com a versão europeia do site Politico, Rovana Plumb, a quem coube a pasta dos Transportes no executivo de Von der Leyen, não terá declarado dois empréstimos no valor de cerca de um milhão de euros, apresentando à JURI uma declaração de interesses financeiros distinta daquela que declarou na Roménia.

Aquela comissão tinha também dúvidas quanto à empresa de advocacia fundada pelo húngaro László Trócsányi em 1991 e as relações da mesma com o Governo húngaro, liderado por Viktor Orbán.

Brexit=confusão

Boris Johnson teve esta semana de confrontar-se com a decisão histórica do Supremo Tribunal de manda reabrir o Parlamento britânico. Trata-se de uma derrota pesada ao Governo de Johnson, até porque o Supremo o acusa de “frustrar e impedir” os deputados de desempenharem as suas “funções constitucionais”. A Câmara dos Comuns reabriu esta quarta-feira, dando sequência a um veredicto muito penoso para Johnson e que lhe retira espaço de manobra na missão de cumprir o “Brexit” a 31 de Outubro.

Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus

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