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Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Rede europeia lança campanha. “Porque a pobreza não é ficção”

10 out, 2019 - 10:37 • Filipe d'Avillez Redação

A EAPN pretende ativar a responsabilidade social de cada cidadão, bem como a responsabilidade coletiva de construir uma sociedade inclusiva e livre de pobreza.

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O ramo português da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN Portugal) lançou esta quinta-feira uma campanha para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, no próximo dia 17 de outubro.

A campanha chama-se “Palavras com corpo e alma. Porque a pobreza não é ficção” e utiliza como modelos homens e mulheres que viveram situações reais de pobreza e marginalização.

Os modelos surgem em vídeos e fotografias, marcados com palavras que os próprios escolheram para descrever a sua situação, tais como Fardo, Preconceito, Justiça, Dignidade, Desigualdade, Solidão e Violência.

“Através de um jogo de luzes e sombras, filmado com cortes rápidos vemos a inscrição das mensagens nos corpos (braços, pernas, costas) como se fossem tatuagens, ao mesmo tempo que ouvimos algumas palavras dos intervenientes relacionadas com a sua mensagem; as suas noções ou considerações sobre a pobreza. No último plano, sob fundo negro, veremos a mensagem na íntegra e o protagonista filmado na totalidade” explica Pedro Neves da Red Desert, autor do trabalho, num comunicado enviado pela EAPN Portugal à Renascença.

No mesmo comunicado Sandra Araújo, diretora executiva da EAPN Portugal, diz que o objetivo é “ativar a responsabilidade social de cada cidadão, bem como a responsabilidade coletiva de construirmos uma sociedade inclusiva, livre de pobreza e que assegure a dignidade e o respeito pelos Direitos Humanos. A partir daqui, também se quer promover uma reflexão coletiva da sociedade civil e do público em geral”.

Os modelos que participam na campanha são a Natália Fonte, da Figueira da Foz; Jaime Filipe, de Setúbal; Beatriz Morais, de Leiria; Higino Costa, de Lisboa; Neide Conceição de Vila Real; José Belchior de Setúbal e Francisco Rico, de Aveiro.

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  • Pedro Angelino B. Ca
    04 fev, 2020 Setúbal, Portugal 17:03
    Boa tarde senhores Sou cidadão angolano actualmente a viver em Portugal procurando emprego para apoiar na subsistência.

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