Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Legislativas 2019

Chega recusa apoio a Governo PS e será oposição

08 out, 2019 - 13:57 • Lusa

André Ventura reconhece, no entanto, que o Partido Socialista "foi o partido mais votado” e, por isso, que o secretário-geral socialista, António Costa, deverá ser o próximo primeiro-ministro.

A+ / A-

O presidente do partido Chega reconheceu esta terça-feira que o PS, enquanto partido mais votado nas eleições legislativas de domingo, tem legitimidade para formar governo, mas indicou que não o apoiaram, pelo que será oposição na Assembleia da República.

“O Partido Socialista, provavelmente o próximo Governo, não contará com a viabilização nem com o apoio do Chega, exceto em medidas que nos pareçam pontualmente proveitosas para o povo português e para aqueles que mais têm sofrido ao longo dos últimos anos”, disse André Ventura aos jornalistas à saída da audiência com o Presidente da República, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa.

O líder do partido assinalou que “reconhece que o Partido Socialista foi o partido mais votado” e por isso, que o secretário-geral socialista, António Costa, deverá ser o próximo primeiro-ministro.

“Embora nem sempre tenha sido assim, nomeadamente nos últimos anos, o Chega entende que o partido mais votado é o que tem legitimidade para governar”, acrescentou. “Contarão connosco para oposição, que é o papel que os portugueses nos atribuíram”, assinalou André Ventura.

A comitiva do Chega, liderada por ventura e constituída por mais quatro dirigentes daquela força política, esteve reunida durante cerca de 15 minutos com Marcelo Rebelo de Sousa.

Marcelo Rebelo de Sousa recebe hoje os 10 partidos com representação parlamentar saídos das eleições legislativas de domingo, com vista à indigitação do primeiro-ministro. O Livre foi a primeira força política a ser recebida e o PS será a última, por ordem de votação.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Joaquim
    08 out, 2019 Aqui 15:44
    Todos falam do Chega ser um partido radical, mas o Chega à beira do IL é uma criança! Se o Chega é radical então o IL é super radical! Eu vou até mais longe, na minha opinião o IL não é apenas um atentado à democracia mas também um atentado à sociedade! Um partido como o IL no puder, ao fim de uma legislatura, tínhamos uma sociedade em tumultos, pior do que aquilo que existe um Paris ou em Hong Kong! Portanto o Chega é muito mais moderado do que o "Iniciativa Liberal"! A palavra Liberal engana muita gente, porque dá uma ideia de liberdade, mas o que realmente significa é TIRAR AOS POBRES PARA DAR AOS RICOS!

Destaques V+