05 out, 2019 - 09:17 • Maria João Costa , Marta Grosso
Assinala-se, neste sábado, o Dia da Implantação da República, mas este ano em moldes muito diferentes do que é habitual. Hoje, é dia de reflexão para as eleições legislativas de domingo e é também dia de luto nacional, decretado pelo Governo na sequência da morte de Freitas do Amaral.
Por causa disso, a bandeira portuguesa foi içada, mas ficou a meia haste.
Na rua, junto aos Paços do Concelho, e também ao contrário do que é habitual nestas comemorações, não havia populares.
A cerimónia começou às 9h00 (uns minutos antes). Marcelo Rebelo de Sousa, Fernando Medina (presidente da Câmara de Lisboa) e os vereadores dos vários partidos políticos representados na autarquia, entre outras entidades, ouviram o Hino Nacional e assistiram ao hastear da bandeira.
Depois, dentro do edifício, perante a partitura original de "A Portuguesa", ouviram a diretora do Museu da Presidência, Maria Antónia Matos, falar sobre a sua história.
Neste sábado, este foi o único discurso que teve lugar.
O Presidente da República despediu-se depois dos presentes. Às 12h00 estará presente na missa fúnebre de Freitas do Amaral e, à noite (21h00), falará aos portugueses para apelar ao voto no domingo.
No início, os discursos das comemorações do 5 de outubro aconteciam no Salão Nobre dos Paços do Concelho, mas, em 2006, o então Presidente da República Cavaco Silva decidiu trouxe as cerimónias para a rua, passando para a Praça do Município, em Lisboa.